Domınαted.

LXIII; i choose it.

Quando TaeHyung e Jeongguk se encontraram, não houve brigas, não houve discussões, não havia rancor, não havia mágoa. Eles passaram tempo demais separados e sentiam falta um do outro, admitiram isso, se abraçaram e se entregaram novamente porque diferente de tantas outras vezes eles deixaram o sentimento falar mais alto do que seus egos, isso se chama amadurecer.

Ambos estavam prontos para recomeçar do zero, construir uma vida juntos. Sem problemas, sem preocupações, sem brigas desnecessárias. Porém mais do que nunca, teriam de confiar um no outro; a prova era aquela, estavam entregando seus corações novamente porque confiavam um no outro, acreditavam que daria certo.

Eles precisavam um do outro e nada mais importava.

— Dispensa. — TaeHyung riu ao ler em voz alta a plaquinha na porta, girou a maçaneta e adentrou o cômodo extremamente escuro. Ele não via nada, absolutamente nada, mas podia ouvir a respiração dele bater contra sua nuca.

— Me diga, TaeHyung. — a voz de Jeongguk soou na escuridão, ao que suas mãos puxavam delicadamente o blazer de TaeHyung para baixo. — Esteve com alguém por algum desses meses?

— Não, senhor. — tentou manter sua voz estabilizada, mas fora quase impossível quando suas costas foram tocadas sob a camiseta.

— E por que? — Jeon sorriu ladino, com atenção em sentir seu menino. A pele quente e macia matando suas saudades.

— Porque eu sou seu.

— Bom garoto. — disse orgulhosos, dedilhando o meio das costas de TaeHyung e fazendo o caminho de volta para baixo, sentindo a pele do garoto se arrepiar. — Ainda usa sua coleira?

— Sim, senhor. — assentiu novamente, a mente aérea demais para que pudesse pensar em alguma outra resposta.

Jeongguk então segurou a cintura de TaeHyung e num movimento brusco, o puxou para trás, fazendo ambos corpos se chocarem. TaeHyung estava sensível porque primeiro, há séculos ele não ficava com Jeongguk e não sentiu vontade de ficar com outra pessoa; segundo, estava escuro, ele não tinha previsões do que iria acontecer. Sentiu os lábios quentes em seu pescoço e por instinto pendeu a cabeça para o lado, deixando sua pele exposta para que Jeongguk fizesse o que bem entendesse ali. Enquanto ele beijava e mordia o pescoço de Jeongguk, suas mãos grandes já trabalhavam em abrir botão por botão da camisa do submisso.

— Porra. — Jeongguk rosnou assim que suas mãos deslizaram pelo abdômen de TaeHyung, pouco definido, o garoto era fodidamente perfeito aos seus olhos.

O murmúrio ao pé de seu ouvido fez TaeHyung perder as forças, uma de suas mãos acompanhava a de Jeongguk, pousada sobre esta, enquanto a outra puxava os fios do rapaz. Jeongguk era como uma droga, cada vez que TaeHyung sentia seu gosto, queria mais.

Ele consumia seus pensamentos e supria seus desejos.

Sem se conter mais, TaeHyung se virou e colou seus lábios aos de Jeongguk com desespero, foi quando as meras faíscas se acenderam e deram início às chamas. O beijo era ofegante, rápido, TaeHyung puxava os fios de Jeongguk com força que apertava a bunda do garoto também com força, consequentemente esfregando ambas intimidades que endureciam uma contra a outra.

Aquela dispensa de repente se tornava pequena e deveras quente, suspiros e gemidos baixos a preenchiam enquanto o casal desfrutava e matava a saudade. Naquele momento ambos perceberam que jamais desejariam tanto alguém, jamais alguém os faria ficar daquela forma. Jeongguk acendia a chama em seu coração, em seu corpo, em sua alma; tudo queimava e clamava por Jeongguk.

Jeongguk pegou TaeHyung no colo segurando-o pelas pernas e girou, deixando-o contra a porta e voltando ao beijo casto. Ambos começaram a mover os quadris em sincrônia, tamanha obcenidade havia naquilo. Jeongguk simulava estocadas fortes que levantavam o corpo de TaeHyung, que quando sentiu-se sem ar, pendeu a cabeça para trás; por meros segundos, claro. Suas mãos trêmulas começaram a abrir com dificuldade a camisa social de Jeongguk porque primeiro, ele não enxergava nada, segundo, estava se segurando para não rasgar ela.