Capitulo 7 - Mikael

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Antes que aquela mulher irritante, conseguisse sair. Minhas mãos vão até sua cintura, colocando-a contra a porta. Seus olhos crescem, ao encontrar os meus, suas bochechas ficaram vermelhas iguais tomates maduros e colhidos na hora. Aquilo me deixou desnorteado e, ao mesmo tempo com raiva.

- O-oque, está fazendo? - ela pergunta, gaguejando – Me deixe sair, senhor Mikael - ela diz, com uma voz tremula.

- Porque eu deixaria você sair? - pergunto, enquanto minhas mãos descem por seu corpo – Quanto você quer? - pergunto, chegando perto de seu ouvido. No mesmo instante sinto algo molhado em meus ombros nus. Ela está chorando?

- Eu não sei do que o senhor está falando - ela diz rápido – Por favor, de deixe sair - ela implora, enquanto tenta me empurrar.

- Me responde!! - grito com a mesma.

- Não!! - ela me empurra e, tenta abrir a porta. Mas acabo puxando a mesma e, fazendo-a cair no chão. Porra. Será que eu machuquei essa desgraçada? Minhas respostas ganham vida, quando ouço um choro sendo abafado com a mão. Seu pulso ainda continha um roxo e agora seus olhos ficariam vermelhos. A mesma levanta com dificuldade e, tenta levantar sem me olhar.

- Maria... - tento falar com ela, mas a mesma acaba me interrompendo.

- Me deixe sair daqui Mikael!! Agora! - ela grita, com os olhos vermelhos.

- Para de chorar - digo, com um tom autoritário. A mesma faz movimentos de não com a cabeça.

- Ah não? - vou até a porta e, e me encosto nela – Vamos ver então.

- Sai da porta, Mikael, por favor - ela diz, com a voz baixa. Por alguns instantes penso em sair da frente e, deixa-la ir. Mas desisto na hora, porque eu não gosto dela desde do primeiro dia que a vi. E se ela não vai sair por querer, vai ser por obrigação.

- Para de chorar, porra!! Já disse!! - grito com ela. Maria olha para mim, com um olhar de raiva e de dor ao mesmo tempo. Olho com atenção para mulher em minha frente e, vejo que seus cotovelos estão vermelhos, deve ter cortado no chão.

- Me deixe sair!! - ela grita e, vem para cima de mim, tentando me fazer sair da porta.

- Para caralho! Eu não quero ter que machucar você - essas palavras saem com instinto protetor, mas não sei porque me fizeram me sentir estranho. A mesma continua me batendo e, isso deixa minha raiva a mil.

- Eu já disse para parar, Maria Clara!! - pego seus braços com força, e bato com tudo na parede.

Seus olhos estavam assustados e, podia jurar que explodiriam se eu gritasse com ela outra vez. No mesmo instante eu largo seus braços e, a mesma abre a porta desesperada. Meus pensamentos começam a ficar atordoados e funcionando sem parar. Que merda eu tenho na minha cabeça. Se minha mãe descobrisse isso, ela me bateria até eu implorar seu perdão. Que porra!!

Depois de pensar muito, finalmente decido colocar uma roupa e descer para o jantar. Desço a escadas e, quando chego à mesa, vejo ela lá, sentada, como se fosse alguém da família.

- Não sabia que empregados, podiam sem sentar à mesa com a gente - digo, e vou me sentando.

- Eu disse a mesma coisa a sua mãe. Mas como ela é da "família" - meu pai diz, fazendo aspas com os dedos – Ela pode se sentar. Mas eu não me responsabilizo por qualquer falta de modos a mesa - ele termina e, continua comendo sua comida. Quando meu pai termina de falar, Maria Clara respira fundo e, começa a pegar seu talhar e seu prato.

- Com licença - ela diz, com um sorriso. Minha mãe passa as mãos em seu rosto, como se quisesse paciência.

- Porque disse isso Vinicius? - minha avó pergunta.

Porque ir... Se Pode FicarUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum