- Gostaria de saber, se podia me dar um adiantamento. Eu preciso pagar o aluguel até segunda - a mesma, pergunta.
- Gostaria de saber, se podia me dar um adiantamento. Eu preciso pagar o aluguel até segunda - a mesma, pergunta.
- Hm, claro, me desculpe - a mesma diz, e volta a ficar quieta.
Quando descemos do carro, pegamos um elevador que daria direto na praça de alimentação. E quando saímos, já avisto minha irmã e Marcos.
- Vamos comer? - Lina, pergunta animada.
- Vamos, estou morrendo de fome - falo e, me sento.
- Senhor, estou indo ao banheiro - a mesma diz, e vira, de costas. Mas antes que ela se distanciasse mais, eu pego em seu braço. Algo estranho me ocorre quando sinto o quente de sua pele, em contato com a minha pele gelada. Mas deixo passar.
- Volta logo, preciso de alguém para carregar minhas compras - digo e, solto seu braço. A mesma concorda e, sai em direção ao banheiro, que era no mesmo andar da praça de alimentação.
- Porque trata ela desse jeito Mika? - Lina pergunta, com um olhar triste – Ela é minha amiga e, eu trouxe ela para se divertir, não para você faze-la de escrava. E ela nem é, ela é ajuda a nossa avó Mikael - Lina diz, me repreendendo.
- Lina, eu não vou fazer isso. Sei lá, porque disse isso a ela - digo, passando minhas mãos por meu rosto.
- Eu disse para ele tentar conhece-la melhor. Mas ele faltou me jogar pela janela - Marcos diz e, dá um sorrisinho. Que safado, fofoqueiro.
- Calem a boca. Vamos ver logo o que queremos comer - digo, com a cara fechada.
- Desculpe, pela demora. Estava lotado - ouço a voz, de Maria Clara. A mesma se senta ao meu lado e, tenta ficar o mais imóvel possível.
- Estava lotado de patricinhas né? - Lina pergunta, rindo.
- Você é uma delas, irmãzinha - digo, tirando sarro dela.
- Não sou não! Cala boca - ela diz, rindo.
- Ela fica, hilária fingindo estar brava - eu e Marcos rimos, tirando sarro dela. Maria rir também, mas tentar não mostrar.
- Vamos logo. Irão comer o que? - pergunto e olho o cardápio.
- Hambúrguer você, Lina? - ele pergunta a minha irmã.
- Japonês - ela diz e, olha para Marcos. Os dois sorrirem e voltam a olhar para nós dois.
- Quero japonês também. E você, Maria? - a mesma estava de cabeça baixa e, quando viu que eu estava falando com ela, seu olhar era de surpresa.
- Ah, nada. Eu não irei comprar nada - ela diz e, sorri.
Marcos olha para mim, como se a culpa fosse minha. Eu mereço.
- Um minuto, senhores. Vem comigo, Maria - Lina diz, pegando na mão de Maria e levando-a até um canto.
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Porque ir... Se Pode Ficar
RomanceTERMINADA Uma mulher de bem com a vida, mesmo com as dificuldades que a vida lhe trás. Um homem arrogante, que aos poucos se torna insensível igual ao pai. E com tantas idas e vindas, amor e ódio, continuaram suas vidas. Um amor que enfrentou do...