Capitulo 32 - Maria Clara

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- Hm, isso aqui está muito bom - digo, comendo mais daquele estrogonofe – Onde aprendeu a fazer isso?

- Meu tio que fazia, nunca esqueci a receita - Mikael diz, enquanto põe mais vinho em seu copo.

- Eu só comi miojo - digo, rindo – Você pode comer um dia, experimentar meu miojo com molho de tomate - digo, e dou uma risada. Mikael começa a rir, e começo a admirar aquele sorriso.

- Eu não vou comer isso!! - ele diz, rindo.

- Vai comer sim! É gostoso, vai viciar - digo, bebendo de sua taça de vinho.

Talvez já estivéssemos um pouco alterados pelo vinho, e isso fez os olhos de Mikael caírem em meu decote. Tomo coragem, e me levanto indo até sua cadeira, que por sinal estava na minha frente. Seus lábios mordem os lábios e eu sinto algo se ascender em mim. Sem pensar, sento em seu colo. Mikael leva suas até meu quadril. Nossos olhos revezavam entre nossas bocas e nossos olhos, e isso deixa tudo mais quente. Nossas bocas começam a se envolver e, minhas mãos vão em sua nuca, pressionando cada vez mais.

Mikael levanta da cadeira, comigo ainda em seu colo. Vamos até o quarto mais próximo, e ele empurra a porta com os pés. Não acredito que isso vai acontecer. Ao adentrar o quarto, ele fecha a porta com o pé e, me leva até a cama. Colocando minhas costas no colchão.

- Tem certeza? - ele diz, enquanto estava em cima de mim. Minha respiração estava acelerada demais, eu não conseguia formar frases que pudessem significar alguma coisa. Será que eu estava pronta? Esperei tanto tempo, por aquele momento... – Se não tiver...

- Eu estou! - digo, rapidamente.

- Certeza?

- Sim - digo, em sussurro. Mikael sai de cima de mim, tirando sua blusa. Meu deus. Quando sinto seus beijos em meu pescoço, e suas mãos em meus seios, começo ansiar por mais e mais de seu toque. Eu queria aquilo eu preciso disso.

Seus beijos, pouco a pouco vão descendo pela minha pele, suas mãos tiram meu vestido e, ele fica me admirando por alguns instantes. Mikael começa a chupar meus seios, como se fossem sua coisa favorita no mundo. Quando o mesmo, chupa os bicos dos meus seios, um gemido involuntário sai dos meus lábios.

- Hmm - sem que eu percebesse, sinto dedos em minha intimidade, nem percebi que estava tão molhada e sedenta por Mikael. Ele fica muito, muito tempo me beijando, me amando, como se eu fosse umas de suas coisas favoritas no mundo. Quando o mesmo sai de cima de mim, dou um gemido de protesto. Ele começa a tirar sua calça, ficando apenas de box. Que homem.

- Você quer... pegar nele? - ele pergunta. No momento que fico vermelha, ele dá um sorriso. Eu estava nua em sua frente, eu nunca havia ficado assim para ninguém.

- E-eu, não sei o que fazer - digo gaguejando.

Mikael me chama com os dedos, e vou até a borda da cama. Ele pega minhas mãos e, levam até sua boca. Quando crio coragem, tomo minha inciativa de descer meus dedos por todo o seu corpo. Seu abdômen, até chegar no elástico de sua cueca, onde ela solta um gemido.

- Não precisa ter medo, apenas faça o que achar que deve fazer - ele diz, e beija minha boca. Começo, descer sua cueca até cair no chão, quando meus olhos encontram seu membro, minhas mãos travam. O que eu faço com isso? Respiro fundo e levo minhas até seu membro, e minha boca começa chupa-lo – Hm, isso... - Mikael diz, entre gemidos.

Depois que peguei um pouco de prática, adorei ficar ali, dando prazer a ele. Mas chegou uma hora que suas pupilas estavam tão dilatadas que pensei que iriam explodir.

- É melhor para com essa boca deliciosa, antes que eu goze na sua boca - ele diz, com um sorriso malicioso e, vem subindo em cima de mim – Vamos ver o que temos aqui - ele diz, colocando minha calcinha para o lado. Quando sua boca começa me chupar, minhas costas se arqueiam. Ahh.

- Quero você... preciso de você dentro de mim - digo, implorando para ele.

- Sua ordem, é um pedido de natal em meus ouvidos.

Mikael pega uma camisinha e, coloca em seu membro. Sobe em cima de mim, e na hora que tenta subir minhas costas para toca-las, eu impeço-o.

- Tem cicatrizes nas minhas costas - digo, com um pouco de tristeza em meus olhos. Depois do incêndio, minhas costas ficaram... horríveis. Eu sei que deveria estar feliz por ter sido apenas queimaduras primeiro grau, mas o vermelho, as manchas enrugadas nunca sairão – As queimaduras...

- Elas fazem parte da gente, da nossa história. Suas cicatrizes são minhas cicatrizes - Mikael disse, me puxando para seu corpo.

- Eu te amo - digo, quando ele força minha entrada.

- Eu te amo, eu te amo - ele repete. Estava doendo, estava ardendo, e eu não sabia se poderia suportar a dor. Eu sei que seria só agora, mas eu estava com medo. Meu corpo se enrijeceu por inteiro e, minhas unhas cravaram nas costas de Mikael.

- Está doendo - digo, com lágrimas nos olhos. Ele acaricia meus cabelos, e começa me beijar.

- Está tudo bem - ele diz me deitando – Olhe para mim, e apenas para mim - ele diz, enquanto me beija. Nossos olhos eram como canções tão diferentes, mas com significados iguais. Ele começa a forçar, e meus olhos não saiam dos seus. 

Porque ir... Se Pode FicarOnde histórias criam vida. Descubra agora