TERMINADA
Uma mulher de bem com a vida, mesmo com as dificuldades que a vida lhe trás. Um homem arrogante, que aos poucos se torna insensível igual ao pai. E com tantas idas e vindas, amor e ódio, continuaram suas vidas.
Um amor que enfrentou do...
Quando ouço estrondo e vejo ela caindo no chão gritando de dor, algo em mim começou a quebrar aos poucos e, logo em seguida outro tiro, mas agora, em sua coxa. Ele atirou nela... como fui... O sangue começava a sair infinitamente, sua blusa... onde estava o vestido dela? Corro o máximo possível, e quando a ergo no chão, meus olhos já estavam chorando.
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- FILHO DA PUTA! - deixo-a no chão e, logo depois, Marcos vai pega-la – ATIRA EM MIM! ANDA ATIRA EM MIM CARALHO! - grito, quando lembro que minha arma ficou no chão. Henrique abaixa a arma e a joga no chão.
- Não vou atirar em você, Mikael você é meu filho - ele diz, calmo.
- NÃO SOU SE FILHO! - avança para cima dele, e o mesmo nem tem tempo de se defender. Os socos foram ficando mais fortes, até quebrar seu nariz. Quando saio de cima dele, fico meio desnorteado, e me viro para ir até Maria Clara, que estava vendo tudo.
Então suas pupilas dilatam e ouço a mesma gritar.
- MIKAEL, CUIDADO!!
Antes de conseguir olhar para trás, sinto uma pressão e a dor em meu peito. O meu mundo parou por inteiro, tudo ficou em câmera lenta, os gritos de Maria Clara ecoaram em meus ouvidos e, pude ouvir Marocs gritar e engatilhar a arma.
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- FILHO DA MÃE!! - viro minha cabeça para onde o som estava indo, e vejo Marcos dar vários tiros em Henrique.
Meu corpo cai não chão e, começo a ver as coisas embaçadas, tudo era muito turvo e, a dor que eu estava sentindo era insuportável, a dificuldade para respirar estava cada vez pior. Maria rastejava até mim, tremendo e chorando de dor. Sinto suas pequenas mãos tentarem me por em seu colo, e dou um gemido de dor.
- Mikael!! Mikael fica acordado!! Fica comigo - ela diz, implorando. Seus soluços eram incontroláveis, e sua face era de dor e raiva.
- Eu... eu, preciso... p-pedir perdão - digo, com sangue saindo de meus lábios.
- Não, não faz isso - ela diz, tentando segurar meu corpo pesado – Você, v-você vai ficar bem! Você precisa ficar bem! Se você morrer eu não vou te perdoar - ela diz, me abraçando, eu sentia suas lágrimas ciarem em meu rosto, e nosso sangue se misturando. Eu não conseguiria ficar acordado.
- Xiu... tu-tudo bem - digo, gemendo de dor – E-eu, quero... quero q-que saiba, que eu, eu t-te amo - digo, fechando meus olhos.
- NÃO! NÃO FECHA OS OLHOS! FICA COMIGO MIKAEL, NÃO!! - ela grita, desesperadamente.
- M-me perdoa... - a última coisa que 0ouvi foi Maria Clara gritando de dor e, sendo retirada de perto de mim.
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