PRIMEIRO AMOR | evansson
***Não se assustem com os +80 capítulos. Parte deles são referências de imagens e mídias sociais.
Enquanto Scarlett Johansson era uma cheerleader popular, sempre rodeada de pessoas e querida por todos, Christopher Evans era...
Fiquem a vontade para ouvir a música até o fim do capítulo.
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━━━━━━━━ 𝓓𝓪𝔂𝓸𝓷𝓮 ━━━━━━━━
Dezembro, 2018 • Boston - MA Chris Evans
Eu estava petrificado no mesmo lugar. As lágrimas desciam sem permissão assim que ouvi o enorme estrondo do outro lado da linha, acompanhado do grito desesperador de Scarlett. Eu sabia que ela estava em apuros, mas recusava a acreditar.
Meu coração estava disparado e a minha respiração fora do ritmo normal. Eu era inútil naquele momento. Não sabia onde Scarlett estava, como ela estava... eu me recusava a acreditar que Romain conseguiu o que queria.
Aquilo não estava acontecendo.
Eu queria acreditar que tinha dormido novamente no sofá e estava tendo pesadelos bizarros com o amor da minha vida. Que na verdade, Scarlett estava na cozinha, preparando o seus famosos cupcakes para a sobremesa do nosso jantar.
Mas era real. Infelizmente era real.
Eu não posso perdê-la.
— Scarlett? — a voz saiu embargada e sem força — Scarlett, pelo amor de Deus, fala comigo! — mais lágrimas deslizaram pelo meu rosto — SCARLETT, FALA COMIGO, MEU AMOR!
Implorei aos prantos por um sinal do outro lado da linha, ainda sentado no sofá, mas a ligação ficou muda. Meu coração apertou, nunca tinha sentido esse tormento na vida. Algo ruim aconteceu. Eu podia sentir.
Eu não posso perdê-la.
Respirei várias vezes tentando reestabelecer a sanidade antes de ser possuído pela raiva por não ter sido capaz de protegê-la, e insinuei jogar o celular o mais longe possível, mas afrouxei os dedos quando Dodger simplesmente apoiou a sua cabeça em um dos meus joelhos, antes de eu levantar, e me olhou como se aqueles olhos castanhos pudessem compreender a minha dor.
Ele podia sentir que eu estava mal.
— Obrigado, Bubba — disse, entre lágrimas, e acariciei a sua cabeça.
Engoli em seco e tentei controlar a minha respiração mais uma vez. Agradeci mentalmente por não ter lançado o celular contra a parede, pois eu precisava ligar para o Chadwick e explicar o que aconteceu.
Corri para o quarto e calcei os tênis que estavam mais acessíveis, pegando um suéter, jaqueta, carteira e a chave do carro no caminho. Encurtei as escadas, pulando de cinco em cinco degraus às pressas. Qualquer minuto era preciso naquele momento.
