63 • Ela vai acordar?

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━━━━━━━━𝓓𝓪𝔂 𝓼𝓲𝔁━━━━━━━━

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𝓓𝓪𝔂 𝓼𝓲𝔁
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Dezembro, 2018 • Boston - MA
Chris Evans

Graças aos contatos e helicóptero de Downey – sim, Robert tem um jatinho e um helicóptero –, a transferência externa de Scarlett para Boston foi feita, três dias após a cirurgia. Era um hospital requisitado e com mais recursos, além de ser mais próximo para todos e dar mais conforto à ruivinha, com um quarto maior e acessível para acompanhantes.

Com Scarlett internada, eu resolvi adiantar as minhas férias, por uma boa razão. Por sorte, a filial não questionou, pois haviam dois anos que eu não ficava longe da empresa. Sem ter trabalho e outras preocupações, eu podia me concentrar na melhora da minha amada e acompanha-la diariamente.

Ofereci a minha casa para os Johansson's, mas eles preferiram ficar com o Hunter, principalmente após a notícia de que os filhos mais velhos estariam chegando na cidade em breve. Era compreensível que queriam ficar juntos para enfrentar toda a situação. Estavam bem abalados com o estado da mais nova que continuava entubada e anestesiada, graças a um hematoma intracraniano na região em que foi operada e que precisou ser drenado. 

Assim que a minha mãe soube do incidente, viajou de Sudbury a Boston no mesmo dia, chegando junto com Scott, para serem as minhas companhias, por mais que eu ficasse mais tempo no hospital do que em casa. Minhas irmãs ligavam com frequência e apareciam de vez em quando, mas se recusaram a visitar Scarlett, e não as culpava por isso. A imagem de Scarlett definhando em uma cama de UTI não era a melhor lembrança que elas queriam ter da amiga.

Os dias se estenderam mais lentos do que eu desejei e Scarlett continuava estável. Segundo o cirurgião neurologista que a acompanhava, doutor Koracick, a ressonância magnética não apontava mais o retorno do hematoma, o que era uma boa notícia. Se persistisse dessa forma, logo ela poderia sair da anestesia, para a realização dos primeiros testes neurológicos.

O cheiro da lasanha da minha mãe inundou o meu olfato quando abri a porta de casa, após retornar do hospital. Ainda era relativamente cedo para o almoço, mas como sempre, Lisa adorava adiantar as refeições para poder ter a liberdade de executar outras tarefas.

Como habitual, Dodger veio me recepcionar assim que entrei, eufórico. Dei a atenção devida ao meu amigo, larguei a chave do carro e carteira no aparador do hall e segui para a cozinha.

— Mãe? — a chamei, ao notar o ambiente vazio.
Na lavandeira.
— O que está fazendo aí? — a encontrei dobrando algumas peças de roupa.
— Lavando suas roupas, ué.
— A senhora sabe que não precisa.
— Você mal para em casa, filho. É o mínimo que posso fazer. Seu closet já estava vazio com o tanto de roupa suja que estava aqui embaixo, acumulando — cruzei os braços, encostado na guarnição, contente por ter alguém para cuidar de mim quando eu não tinha tempo disso.
— Obrigado — ela sorriu.
— Novidades? — perguntou, esperançosa.
— O hematoma drenado há três dias não retornou — sorri, e Lisa juntou as mãos, aliviada — O médico vai tirá-la em breve da anestesia para realizar os primeiros testes.
— Ai meu Deus! Eu rezei tanto! — minha mãe me abraçou e senti os meus olhos marejados. Mesmo com todo o cansaço, depois de seis dias de dor e tristeza, eu estava mais alegre graças àquela notícia — Vai dar tudo certo! Eu sinto! Scarly estará de volta quando nós menos imaginarmos.
— Hunter disse que os irmãos chegaram hoje. Talvez eu passe amanhã para vê-los.
— Melanie me chamou para tomar um chá mais tarde. Você também poderia ir.
— Volto para o hospital mais tarde.
— Você precisa descansar, filho. E cortar essa barba. Já passou da hora — revirei os olhos.
— Eu sei, vou tirar a tarde para dormir um pouco e pensarei sobre a barba — ela acariciou o meu rosto.
— Vai te fazer bem. Scott está lá em cima, falando com o Zach.
— Eles não desgrudam? — brinquei, referindo-me ao meu irmão e seu noivo.
— Como se você não desgrudasse da Scarlett — ela insinuou.
— Ainda não tive tempo de aproveitar o meu namoro.
— Vocês eram inseparáveis antes mesmo de namorarem, Chris. Você vivia na casa dela, e ela na nossa. Harvard nem se fala, não é?! — eu sorri, e pus as mãos no bolso.
— Não me recordo disso — provoquei e ela pôs as mãos na cintura, com um sorriso travesso.
— Não acha que está velho demais para mentir? — eu gargalhei.

𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 𝐋𝐎𝐕𝐄 | ✓ Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin