PRIMEIRO AMOR | evansson
***Não se assustem com os +80 capítulos. Parte deles são referências de imagens e mídias sociais.
Enquanto Scarlett Johansson era uma cheerleader popular, sempre rodeada de pessoas e querida por todos, Christopher Evans era...
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Outubro, 2018 • Boston – MA Chris Evans
Foi inevitável não se assustar. Eu morava em uma casa grande, sozinho, e do nada uma voz surge atrás de mim, sendo que não era a Scarlett, e sim a Jenny. Sua posição ofensiva já dizia o quão nervosa ela estava naquele momento, provavelmente teria lançado algo em minha cabeça, se agressão física não gerasse pena de prisão.
Jenny estava possessa.
— Vocês são surdos ou eu terei que perguntar novamente? — O que faz aqui? — perguntei, me pondo de pé. Dodger logo veio recepcionar a "mãe", não recebendo nenhuma atenção. — Vim entregar a porcaria das suas chaves — ela bateu a mão na bancada, deixando as chaves em cima — Eu sabia que você estava me traindo! — foi impossível segurar o meu revirar de olhos — Você está brincando comigo? — Não, Jenny, não estou. Scarly é só uma amiga. — Amiga? — minha ex-namorada lançou um olhar de descrença sobre Johansson — Passei quatro anos com você e nunca a vi na vida. — A reencontrei recentemente, nos conhecemos na adolescência, e sinceramente, não é como se eu te devesse alguma explicação — soei sarcástico. — Então você esperou eu sair de cena para reencontrar com essa aí? — Olha, eu não tenho nada a ver com isso entre vocês, mas realmente vim aqui pedir ajuda ao Christopher porque estou precisando de um advogado — Scarlett disse da maneira mais calma possível. — Ah, claro! Advogado — Jenny cruzou os braços, debochando da justificativa da minha amiga. Eu estava começando a perder a paciência. — Já acabou com o xilique? — indaguei — Você já entregou as chaves, já pode ir embora. — Você me trai e acha que as coisas vão ficar assim? — Dodger latiu do sofá, como se discordasse com ela. — Eu. Não. Te traí. — disse pausadamente, tentando fazê-la entender — Você deu sorte de encontrar um homem bem educado. — Tão educado que traz uma mulher para casa dias após o término. — A porra da casa é minha, Slate! — explodi — Não é um término que vai impedir que alguém entre aqui. — Claro, porque agora você atende as suas clientes em casa — seu tom deixou claro que havia omissão em seu pensamento — Com direito a pizza e risadas. — Jenny, por favor... — E você, não vai falar mais nada? — Jenny lançou o olhar para Scarlett — Seria ótimo se você fosse embora para eu conversar com o meu namorado. — Ex — a corrigi, sem paciência — E ela não vai embora, eu a convidei. Já você... — Ótimo, eu vou. Deixarei o casalzinho em paz. — Você ainda não entendeu que não somos um casal? — Scarlett deixou claro em seu estrondo que tinha perdido a paciência. Da última vez que a vi assim, ela socou o rosto de uma mulher em uma festa de irmandade em Harvard — É mais fácil para você compreender que ele está te traindo do que aceitar que ele não te quer mais? — precisei esconder um sorriso quando os olhos de Jenny se arregalaram — Pois ok. Estávamos transando antes de você chegar, e foi muito bom! — coloquei as mãos no bolso, estava realmente perdendo o controle do riso — Chris realmente estava precisando de alguém que o domasse direito, precisava relaxar, sabe? — sarcasmo atrás de sarcasmo — Agora que você já sabe que é chifruda, por favor se retire, mas toma cuidado com o lustre do hall para não derrubar quando passar.