PRIMEIRO AMOR | evansson
***Não se assustem com os +80 capítulos. Parte deles são referências de imagens e mídias sociais.
Enquanto Scarlett Johansson era uma cheerleader popular, sempre rodeada de pessoas e querida por todos, Christopher Evans era...
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Setembro, 2019 • Boston, MA Scarlett Johansson
Com o passar do tempo, tudo tinha voltado ao normal, se é que eu posso dizer isso, afinal a minha barriga não parava de crescer e nenhuma posição era confortável para dormir, se é que eu tive uma boa noite de sono nos últimos três meses.
A bengala foi dispensada, assim como os remédios fortes, e foram substituídos por vitaminas e exames de rotina, tanto para mim quanto para a baby 1 e o baby 2.
Não, eu e o Chris ainda não tínhamos definido o nome dos gêmeos e faltava em torno de um mês e meio para a cesária agendada dos gêmeos. Cada um estava disposto a escolher um nome, eu do menino, Chris da menina, mas ainda assim, nenhum gostava da escolha do outro.
A dúvida era constante e eu finalmente pude compreender o motivo de Zoe ter demorado tanto para decidir o de Olivia, minha afilhada. Eram muitas opções e o Google não ajudava.
O meu caso era pior, afinal eu estava grávida de dois bebês e nenhuma opção conseguiu me agradar. Eu queria um nome simples com um apelido mais simples ainda, Chris insistia em alcunhas compostas além do nome do meio. Só conseguia imaginar a angústia das crianças tentando aprender a escrever os nomes quando fossem a escolinha.
Boston estava estupidamente fria naquele dia e para a minha infelicidade, nenhuma das minhas roupas cabiam mais, incluindo os casacos. Ser uma grávida de sete meses não era fácil. Estar grávida de gêmeos aos sete meses era pior ainda.
A única opção que me restava eram os edredons quentinhos da minha cama e os braços robustos de Chris e eu sentia a falta de ambos, mesmo com apenas três horas desde a última vez que o vi.
Onde eu estava? Fácil de responder. Reunião importante na Racepoint. Ficar em casa olhando para o teto não estava mais na minha rotina, por mais que meu noivo insistisse que fosse a melhor opção.
Para os gêmeos, até poderia ser, assim eles não ouviam tanta estatística e probabilidades, mas para mim, o melhor era manter as contas da empresa em ordens depois da bagunça armada durante a minha licença por causa do acidente, mesmo que isso implicasse em passar o dia sentindo chutes em minhas costelas ou ir ao banheiro várias vezes em um curto intervalo de tempo, graças a bexiga espremida pela baby 1.
— Pelo amor de Deus, crianças. Deixem a mamãe trabalhar — suspirei fundo enquanto alisava a mão sobre o ventre inflado, tentando inutilmente acalma-los — Juro que dou chocolate a vocês mais tarde se aquietarem aí dentro.