Capítulo 7: Poções e Processo

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6 de setembro de 1991

Depois dos acontecimentos da segunda-feira anterior, Jim estava mais contido. Aparentemente, os outros Grifinórios estavam chateados por ele perder tantos pontos tão rapidamente, e ele também recebeu uma repreensão completa de sua mãe e de McGonagall. Ele escreveu ao pai para reclamar sobre isso, mas aparentemente James estava no lado ruim de Lily por causa de suas próprias ações. Na verdade, ela havia enviado a ele um berrador que disparou no meio do escritório dos aurores -"VAMOS VER SE VOCÊ GOSTA!"- e então James aconselhou o menino a deixar as coisas se acalmarem por um tempo. Não que a própria Lily tenha realmente procurado Harry, que não sabia se ela discordava da visão de James sobre sua seleção ou estava simplesmente envergonhada por James enviar um berrador em seu local de trabalho. Apesar de tudo, Jim e Ron evitaram Harry, embora ele tivesse certeza de que seu gêmeo tinha algum plano idiota com um nome igualmente idiota, tipo: "vingança ao Potter Sonserino."

Enquanto isso, Neville Longbottom aparentemente teve algum tipo de desentendimento com os dois e fez questão de se associar a Harry durante a aula de Herbologia. Harry ficou em dúvida no começo até Neville nervosamente admitir que estava com medo de Snape e estava desesperado para passar em Poções. Ele esperava que com um jovem sonserino obviamente inteligente como seu parceiro na aula de Poções, ele pudesse sair ileso.

"Eu tenho três condições, Sr. Longbottom" disse Harry um tanto imperiosamente. "Um: Nos não sentaremos perto do meu irmão, a menos que seja absolutamente necessário."

"Certo, hum, Sr. Potter," gaguejou o garoto nervoso.

Harry deu um passo à frente. Dois: de agora em diante, você mantém o queixo erguido, olha as pessoas diretamente nos olhos e sempre fala com confiança, quer voce queira ou não. Porque você é um Longbottom, Herdeiro presuntivo de uma Casa Antiga e Nobre. Assim como eu sou um Potter e Herdeiro da Antiga e Nobre Casa Potter. E se nós dois realmente vamos ganhar o legado que nossos sobrenomes carregam, é melhor nós dois começarmos agora".

E com isso, ele estendeu a mão. "E três: você me chama de Harry."

Neville piscou várias vezes. Então, ele endireitou as costas, respirou fundo e apertou a mão de Harry. "Assim como você me chamara de Neville, espero." Harry sorriu. Ele não tinha certeza, mas poderia jurar que o menino cresceu apenas um centímetro e meio depois do diálogo.

Inicialmente, foi Harry quem se saiu melhor no trabalho de poções, já que Neville era um gênio certificável em Herbologia, já capaz de falar coloquialmente sobre as plantas usadas nas aulas de Herbologia do quarto ano. Aparentemente, os Longbottom's tinham feito fortuna cultivando e vendendo plantas mágicas exóticas de todos os tipos e tamanhos e elas estavam no ramo da família antes mesmo de Neville aprender a falar Mandragoras. Só na sexta-feira Harry e Neville chegaram à sua primeira aula de Poções, e havia uma multidão do lado de fora da porta trancada. Theo veio se juntar aos dois. Malfoy o seguiu com um sorriso de escárnio e Crabbe e Goyle de cada lado. Harry ainda não tinha certeza em quem era quem.

"Honestamente, Potter, você está fazendo parceria com Longbottom de novo? Você está desperdiçando o pouco status que tem como Sonserino por conviver com esses pedaços de lixos."

Harry revirou os olhos. "Você me deixa perplexo, Malfoy. Eu entendo o motivo em você ser hostil aos Potter, embora eu não tenha ideia do que os Weasley's poderiam ter feito para fazer você odiá-los assim que você os vê. E agora, você está hostilizando o Herdeiro da família Longbottom? Seu pai instruiu você a fazer inimigos com todas as Casas Bruxas Antigas e Nobres?"

O rosto de Malfoy corou, mas então seus olhos endureceram. "Eu não acho que algum dia será possível para os Malfoy's e Longbottom's serem algo além de inimigos depois do que a avó dele fez", ele cuspiu.

Harry Potter e o Príncipe Da Sonserina Where stories live. Discover now