Capítulo 35: Lições de verão

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SEGUNDO LIVRO DA SAGA:

HARRY POTTER E O INIMIGO SECRETO

1 de julho de 1992

Harry Potter olhou para o telefone em sua mesa de trabalho com uma vaga desconfiança. Embora tecnicamente "criado por trouxas", o tempo que passou com os Dursley's o deixou mal equipado para lidar com muitos aspectos da existência da tecnologia trouxa. Neste caso, embora ele (ao contrário da maioria dos Puros-sangues) soubesse o que era um telefone, ele nunca tinha usado um em toda a sua vida e agora estava estranhamente nervoso como resultado. No entanto, seu nervosismo foi superado por sua frustração com o fato de que nenhum de seus amigos havia enviado uma única carta para ele até agora, nem mesmo para responder às que ele havia enviado. Foi... irritante. Por fim, o menino respirou fundo e discou o número à sua frente e, após alguns toques, uma voz feminina atendeu.

"Residência dos Granger."

"Boa tarde, Sra. Granger. Meu nome é Harry Potter e sou colega de escola de Hermione. Por acaso ela está disponível?"

"Harry Potter? Você era o jovem da estação, não era?" Por um segundo, Harry pensou que a voz da mulher parecia registrar desaprovação. Então, ele balaçou a sua cabeça. Ele estava apenas imaginando coisas. "Só um momento", disse ela. Harry ouviu a mãe de Hermione se afastar do telefone e chamar a filha. Segundos depois, houve o som de pés correndo e um guincho que quase fez Harry largar o fone.

"HARRY POTTER! Por onde você andou?! Todos nós ficamos muito preocupados com você!"

Harry ficou surpreso com a explosão inesperada. "Por onde andei?" E quem somos "nós"?

"Neville, Blaise e eu. Oh, e Theo, embora eu só tenha notícias dele de segunda mão através de Blaise. Aparentemente, ele é muito paranóico sobre enviar corujas para a Mansão Malfoy. Compreensível, eu suponho. Mas de qualquer maneira, todos nós enviando cartas por meio de corujas para você há duas semanas e não ouve respostas sua. Blaise sugeriu enviar Gunther para chutar a porta dos Dursley e resgatá-lo. Ela fez uma pausa. "Você realmente não precisa ser resgatado, não é? Eu espero que você realmente não precise ser resgatado de uma forma dramática, isso séria muito clichê."

Harry riu. "Não, não preciso ser resgatado. Só tem sido enfadonho e solitário aqui. É um tanto estranho, porque tenho mandado muitas corujas para vocês também e até agora não tive notícias de ninguém. Mensagens daqui para meus advogados chegam corretamente, mas nenhuma respostas de outros alunos para os quais escrevi. Dumbledore deve ter colocado algumas proteções aqui quando eu fui deixado aqui quando era bebê. Talvez ele incluiu uma ala anti-coruja ou algo assim. De qualquer forma, eu irei informar Hestia e Artie para que eles tome partido disso agora que eu sei que é uma coisa séria e que não estou sendo ignorado por todo mundo. "Ele riu disso." Nesse ínterim, você poderia mandar uma coruja para Blaise e Neville e avisá-los que estou bem e que é apenas um problema com a entrega de corujas?"

"Claro," Hermione respondeu. "Embora Neville esteja fora do país no momento. Ele e Lady Augusta estão na floresta amazônica em uma expedição para encontrar alguns espécimes de plantas raras. Eles não voltarão até o dia 15, e eu duvido que uma coruja possa encontrá-lo antes disso... De qualquer forma, além da falta de comunicação, como tem sido o seu verão?"

"Nada mal. Eu terminei meus deveres de casa. Eu tenho minha própria TV pela primeira vez na minha vida, mas nunca parece passar nada de bom, então eu não sei se perdi muita coisa. Eu não preciso cozinhar para mais ninguém a não ser para mim, embora eu esteja ficando um pouco cansado de sanduíches e macarrão instantâneo de micro-ondas. O lado bom, eu começo minha tutoria amanhã. Estou um pouco animado com isso."

Harry Potter e o Príncipe Da Sonserina Where stories live. Discover now