Harry Potter e o Príncipe Da Sonserina

Capítulo 22: O espelho de Ojesed

26 de dezembro de 1991

"Harry!" sussurrou Theo com urgência. Harry grunhiu e rolou para ver seu amigo parado ao lado de sua cama, embora por que ele estava sussurrando em um quarto vazio era um mistério.

"O que foi, Theo?" perguntou Harry mal-humorado, ainda meio adormecido. "E que horas são?"

"Isso não importa agora," o outro garoto disse em um volume mais normal. "Eu encontrei algo... algo estranho. E... eu realmente preciso que você dê uma olhada e me diga o que significa. Por favor?"

Harry tateou no escuro em busca de seus óculos e varinha e então lançou um Lumos e Tempus. "Theo! São quase 3 horas da manhã!" ele disse irritado." "O que você gostaria que eu visse que não pode pelo menos esperar até o amanhecer?"

"Não posso esperar, Harry. Por favor, venha comigo." Foi nesse ponto pela luz fraca do feitiço Lumos que Harry percebeu que seu amigo estava chorando.

"Theo, o que aconteceu? Diga-me o que está acontecendo?" ele perguntou, repentinamente alerta e cauteloso.

"Eu não posso simplesmente explicar - você não acreditaria em mim. É por isso que eu quero que você venha ver por si mesmo. É... Eu acho que é possível que eu tenha enlouquecido, então eu quero alguém... sensato... alguém em quem confio para me apoiar e dizer se o que eu encontrei é real ou não." Theo percebeu a hesitação de Harry na escuridão. "Harry, em todo esse tempo que somos amigos, eu nunca te pedi nada. Mas estou te pedindo agora, por favor, venha comigo."

Harry estudou seu amigo. Era verdade que Theo, por mais tímido que fosse, nunca exigira nada da amizade de Harry. Nem mesmo depois de emprestar seu anel Não-Me-Note para ajudar no resgate de Neville no Halloween. Na época, Harry não havia percebido totalmente o quão precioso aquele artefato era. O anel era uma herança da Casa Nott. aparentemente o anel era para estar com o irmão de Theo, Alexander Nott em Durmstrang, mas Alex é um irmão muito protetor e discretamente discretamente entregou o anel ao seu irmão mais novo, junto a um lembrol e vários outros itens mágicos que Tiberius Nott tinha e que foi dado ao seu herdeiro presuntivo. O Nott mais velho ficaria furioso ao saber que Theo estava com o anel, e Harry estremeceu ao pensar em sua reação se soubesse que Theo o havia dado a um Potter para ajudar a resgatar um Longbottom.

"Eu ao menos posso vestir uma roupa mais adequada?" ele perguntou cansado. Aparentemente não, pois segundos depois, os dois saíram da masmorra de pijama, robe e chinelos, embora Harry tenha insistido em colocar o coldre de varinha. Cinco minutos depois, Theo conduziu Harry para uma sala de aula vazia e coberta de poeira em uma ala não utilizada da escola. No meio da sala havia um espelho grande e bastante ornamentado, com cerca de um metro de largura e o dobro de altura. Theo apontou para ele com entusiasmo e começou a andar naquela direção, mas Harry rapidamente o agarrou pelo ombro. "Não. Eu segui você até aqui depois do toque de recolher, mas não vou chegar perto dessa coisa até que você me diga o que está acontecendo. Como você encontrou está sala?"

Theo parecia envergonhado. "Bem, eu estava sentindo um pouco de fome durante a noite - você sabe que tenho problemas para dormir - então eu me esgueirei até a cozinha para fazer um lanche, Um aluno do quinto ano amigo do Alex me disse como encontrar a cozinha. No caminho de volta, a Madame. Nor-r-r-a me viu e sabia que era só questão de tempo antes de Filch me encontrar, então corri. Me Virei no primeiro corredor que encontrei e, quando pensei tê-los ouvido atrás de mim, entrei aqui. Foi quando encontrei... isso."

"Isso?"

Theo assentiu com entusiasmo e se livrou do aperto de Harry. Ele correu pela sala para ficar na frente do espelho com uma expressão extasiada no rosto. Cautelosamente, Harry o seguiu mais devagar até a sala escura e coberta de poeira. No meio da sala, ele saltou ao som da porta rangendo atrás dele. Ele tinha esquecido que o tinha deixado parcialmente aberta. Lentamente, ele se virou para Theo e se aproximou do seu amigo, afastando a poeira e as teias de aranha enquanto mentalmente se preparava para qualquer imagem que o espelho mostrasse.