Capítulo 15: conhecendo os Longbottom's (PT.1)

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Quando Neville Longbottom tinha dois anos:

Algie Longbottom estava aborrecido.

Quando seus filhos eram pequenos, coube a sua falecida esposa, Wendy, cuidar deles enquanto ele trabalhava longas horas transformando sua escassa herança em uma pequena fortuna. Bem, para ser justo, "escassa" e "pequena" eram termos relativos. Algie era bastante próspero em comparação com a maioria dos bruxos, e sua herança lhe dera uma grande vantagem no mundo. Ainda assim, suas propriedades não eram nada comparadas às propriedades do ramo principal da Casa Longbottom que foi para seu irmão mais velho, o falecido Lord. Arquimedes Francisco Longbottom. ("Archie" para os mais proximos) Mas não era isso que incomodava Algie.

Archie casou-se com Augusta Crouch ("Gussie" para os membros da família) em 1953. Seu filho, Frank, nasceu em dezembro de 57 e exibiu sua primeira gota de magia acidental aos dezoito meses. E isso no que dizia respeito a Algie. Archie e Gussie tiveram seu herdeiro presuntivo, o que foi ótimo... para eles, Algie estava sozinho. Com seus próprios filhos para alimentar, ele se esforçou para construir algo para si e sua Casa, sabendo o tempo todo que a vida do Pequeno Frank estava assegurada. Mas novamente não era isso que incomodava Algie.

Em 1972, houve um surto particularmente desagradável de varíola de Dragão que atingiu Wendy e Archie. Devido à idade de Frank na época, houve um período de três meses em que Algie foi chamado para servir como regente da Casa Longbottom até que o menino fizesse quinze anos e pudesse reivindicar provisoriamente seu senhorio. Ao fazê-lo, Lord. Francisco Claudius Longbottom apertou calorosamente a mão do tio e entregou-lhe uma pequena placa de latão. "Para Algernon Longbottom. Em agradecimento pelos serviços prestados," dizia. Daquele dia até o presente, os dois se falaram não mais do que uma dúzia de vezes, a última das quais foi quando Frank educadamente mas firmemente negou um pedido para patrocinar o filho de Algie no Ministério porque "suas notas simplesmente não eram altas o suficiente". Mas ainda sim não era isso que incomodava Algie.

Em 1981, os Comensais da Morte atacaram a Mansão Longbottom e colocaram seu Lord e sua Lady com a Maldição Cruciatus por tanto tempo que ambos ficaram loucos e tiveram que ser colocados ao St. Mungus. Augusta foi nomeada guardiã da custódia de seu filho, Neville, mas as leis da Suprema Côrte decretou que Algie seria o regente da Casa Longbottom. Parecia que o tolo e arrogante do Frank não se importou em fazer um testamento, então a Suprema Côrte exercera seu poder para declarar Algie como regente porque se o menino fosse um aborto ou por algum motivo morresse antes que tivesse completado quinze anos, Algie era o próximo na linha de sucessão e, portanto, deveria estar informado dos assuntos de sua Casa. O cenário mais provável, porém, era que Algie estivesse agora comprometido com quinze anos de trabalho enfadonho e ingrato administrando as propriedades de outra pessoa enquanto as suas definhavam. Ele aceitou estoicamente a regência e então passou o controle da maioria de seus próprios bens para seu filho, Reginald, que esperava ele estar à altura do desafio. Mas não era novamente que incomodava Algie.

O que incomodava Algie era que o pirralho não parava de chorar! Ele concordou de má vontade em ficar com o menino hoje porque Gussie queria visitar Frank e Alice no St. Mungos e achava ela que Neville era muito jovem para ir. Infelizmente, Neville estava dormindo quando ela o deixou e ela não percebeu que havia deixado "Ebby" para trás. Algie não sabia quem ou o que era "Ebby" e não se importava muito, mas aparentemente era tão essencial para a felicidade do pirralho que ele começou a chorar imediatamente ao acordar em seu cercadinho e ver que "Ebby" não estava lá para quando acordasse. E ele ja estava chorando há uma hora agora, apesar dos melhores esforços dos elfos domésticos e de Algie para entretê-lo, o garoto estava gritando continuamente "Quero o Ebby!" enquanto Algie tentava ignorar o barulho e voltar a sua atenção aos livros de uma das fazendas que agora administrava para o Pirralho"

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