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08 de maio de 2030 - National City

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08 de maio de 2030 - National City

A mulher de roupas sociais, no caso blusa branca e saia preta, tinha seus olhos fixos na cidade, a partir da janela. A mesma cidade que ajudou a salvar tantas vezes em segredo. Em segredo, todos falavam apenas de uma tal força que não tinha forma. Enfim, essa força tinha forma e de dois heróis.

A janela, que lhe proporcionava tal vista, era a de seu consultório. Phoebe havia se formado em psicologia há cinco anos e desde então trabalhava na rede de Clínicas Psicológicas Olsen, cuja a dona, Kelly Olsen, foi sua professora na faculdade.

O consultório tinha vista privilegiada para cidade. Os raios de sol entravam pelas janelas e iluminavam as paredes cor de marfim. As mesmas paredes que eram decoradas pelos certificados e prêmios da morena que, em pouco tempo, se tornou uma das melhores psicólogas da Califórnia.

Ela é especializada em atender mães traumatizadas, principalmente aquelas que, como ela que há dez anos, sofreram um aborto espontâneo, e tentavam seguir em frente. Ela entendia bem a ansiedade, a baixa-estima, o sentimento de impotência, o estresse e a culpa, provenientes do pós aborto.

Ela sentia falta de seu bebê, isso todos os dias de sua vida, desde aquele trágico dia. Seu irmão, sempre esteve ao seu lado e a apoiando em tudo. O moreno não sabe o quão maduro se tornou naquela época.

Os sons dos sapatos das secretárias e pacientes enchiam o ambiente. Saltos, calçados que ela sempre amou e amaldiçoou. Eram lindos, todavia, precisavam de equilíbrio e boa postura. Em seus pés havia um de seus pares de saltos preferidos, este do tipo Mary Jane na coloração negra. O salto, também, era um agulha de 15 centímetros.

Quanto aos cabelos, eles, ainda, eram compridos e castanhos. Estavam presos em um coque, dando aspecto formal para a psicóloga e sócia da L-Corp. Em seu rosto uma maquiagem leve, que deixava transpassar a juventude, ainda, presente.

Sua atenção se voltava para as mãos. Mãos finas e delicadas, que hora ou outra estavam a salvar inocentes. Mas não é isto que passava-se na cabeça dela, ela apenas admirava a aliança.

Depois de tantas idas e vindas, ela e Max, assumiram um relacionamento sólido. Estavam casados, não perante a lei, mas estavam casados. Um casamento simbólico com todo e mais um pouco do valor de um verdadeiro.

Era uma tarde, ao pôr do sol, na praia. Os cabelos castanhos dançavam conforme o compasso que o vento ditava, enquanto o cheiro da maresia a fazia calma.

Ela estava sorridente e com um vestido branco comprido simples, que não foi proposital, não saberia o que iria acontecer após aquele dia de descanso no mar. Quando ele chegou.

Ele estava todo sorridente, pronto para enlouquece-la. Foram tantas idas e vindas antes daquele momento e eles, agora, tinham certeza que não daria para viver sem o outro. Não daria.

Além de Hiddenville (The Thundermans - Mabe)Where stories live. Discover now