Overcome The Past - IV

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Ruas de National City - 18:27

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Ruas de National City - 18:27

Grávida e sem comer há mais de cinco horas, essa equação não agradou em nada ao engenheiro e sócio da L-Corp que, mesmo sabendo de todo o perigo, insistiu, e muito, para que parassem em um restaurante, ao menos para enganar o estômago. Todavia, ele não podia negar que estava sentindo algo estranho.

Poderia sim ser a recuperação da batalha, o suor secando ao vento gélido da cidade californiana. Mas não, era divergente de tudo o que ele já havia sentindo num pós batalha... Era uma sensação familiar mas ao mesmo tempo não.

- O que você tem? - Phoebe questiona, alto o suficiente para ele ouvir mas baixo o suficiente para passar despercebido pela maioria dos pedestres. Max estava mais estranho que o normal, estava calado.

- Eu não sei - ele diz, sério. Não era para não preocupa-la, ele realmente não sabia o que estava sentindo. Havia começado há pouco, depois da picada de um mosquito, no entanto ele não é alérgico. - 'Tá formigando - denuncia, mirando a região do metacarpo entre o dedo polegar e o indicador, puderam observar que a área não estava irritada, nem nada do tipo.

- O que é isso? - Phoebe questiona. A região que formigava estava com um pequeno sinal verde. Era literalmente um ponto verde luminescente.

- O que? - o rapaz ainda não havia notado nada ali, como era de se esperar.

- É um... - Phoebe apertava os olhos tentando visualizar melhor, mas definitivamente ela não queria aceitar o fato. Ela, naquele momento, se amaldiçoada internamente. Era minúsculo, parecia mais um ponto feito pela ponta fina de uma caneta, mas era um dispositivo da Liga de Heróis.

- Rastreador! - ele denomina. - Droga! - bate com a palma da mão na testa.

- É verde... - no tempo em que eram comandantes, Phoebe e Max viram aquele dispositivo ser desenvolvido, ou melhor o desenvolveram.

Sim, a morena estava e atuou no projeto junto ao seu, já na época, namorado. Mesmo não gostando daquela área em específico, de mexer com coisas tecnológicas, ela, como uma boa profissional, deveria ter noções básicas em várias áreas. Sendo assim, ela podia atuar, tanto podia como o fez. Junto a Max, mesmo não sendo do seu feitio, ela criou e desenvolveu aquele projeto. Quando saíram de Metroburg o dispositivo já estava saindo da fase de testes e pronto para uso. Hoje em dia, como é de se imaginar, com o passar dos anos, ele, certamente, sofreu alterações e melhorias, mas a essência haveria de ser mantida.

- Se eu remover - Max diz, mexendo na peça. Conhecedores de cada característica básica do dispositivo, os gêmeos sabiam que ele era impossível de se remover sem amparo médico.

- Ele pode ser letal - a gêmea diz, com um semblante preocupada. Aquilo não poderia estar acontecendo, como eles não perceberam nada? O mundo dela estava desabando.

Mas eles sabiam o porquê Max não sentiu nada e a letalidade do dispositivo conheciam bem. Primeiro, era letal porque foi desenvolvido para carregar altas doses de medicamentos que poderiam causar uma parada cardíaca ou atacar, e causar sérios danos, em frações de segundos, ao sistema nervoso central; com mais clareza, esse medicamento era liberado aos poucos para ajudar na inibição dos poderes, mas se o dispositivo fosse danificado ou violado, ele poderia liberar toda aquela carga que, bem, já ficou claro. Em segundo lugar, os irmãos sabiam que o pai de Kyara não havia sentindo nada antes pois a substância também tinha caráter anestésico, a dormência era mínima para ser percebida; em outras palavras, a dor havia sido disfarçada.

Além de Hiddenville (The Thundermans - Mabe)Onde histórias criam vida. Descubra agora