Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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Os gêmeos, nesse momento, sabiam que tinha um problemão em mãos, se assim pode-se definir. Chloe estava inconsciente nos braços do irmão mais velho, que temia por ela, por Phoebe e por ele mesmo, já que a Liga estava na cidade e Chloe era parte dela. No entanto, a moça de fios castanhos claros, muitas vezes confundido com o louro, estava em uma situação que inspirava cuidados e preocupação.
Os gêmeos estavam com medo, temiam por mil e um motivos diferentes. Todavia, eram heróis e como, já deve ter sido notado, Chloe necessitava urgentemente de ajuda; não é necessário, ao menos, dialogar o porquê dessa necessidade. Sendo assim, eles precisavam agir.
No entanto, havia medo. Havia medo pois, naquele momento, eles não conseguiram entender como Chloe havia os encontrado e, também, havia o temor de uma "punhalada" pelas costa. Afinal, havia tudo chegado ao seu fim?
Mas, antes de prossegui, é necessário explicar o conceito de "punhalada" no contexto do capítulo presente: Max e Phoebe temiam que a irmã, tendo o mesmo sangue que eles, estivesse ali fingindo, apenas para dá tempo para a Liga os capturar.
Entretanto, é complexo imaginar que a loura não precisasse de ajuda. Seu estado físico, emocional e sua maneira de falar não permitiam contrargumentações sobre a necessidade de ajuda por parte da mais nova.
Então, como por instinto, os morenos abandonam o porão, para conseguirem, no térreo da casa, um apoio melhor para cuidar da sua irmãzinha caçula, que, aparentemente, os odiava e estava metida, junto com toda família, em uma bela confusão.
- Isso não 'tá certo - Phoebe sentencia, enquanto caminhava lado a lado com o seu irmão, que tinha Chloe nos braços, a caminho do quarto de hóspedes mais seguro possível. Phoebe a olhava com certa dó. A mais nova estava com uma aparência tão cansada, parecia estar chorando, já que seus olhos estavam inchados. Agora, ela havia notado arranhões nas bochechas da loura, que tinham aparência recente. Os cabelos claros estavam desgrenhados, tornando a imagem de Chloe ainda mais cansada e maltratada.
Max, por outro lado, sentia que a pele da mais nova estava fria e havia, também, percebido tudo o que Phoebe percebera anteriormente, mas ele, não carregava o olhar de "dó", como a gêmea, mas sim o de preocupação, enquanto se mantinha rígido.
- Não mesmo - ele diz, chegando à porta do quarto quarto à direita, em linha reta, que é aberta por Phoebe. O quarto, aliás, era o último do corredor e havia sido utilizado pouquíssimas vezes, durante os cinco anos, por Kara, quando a última precisava ficar de plantão "mamãe de Max e Phoebe" devido à brigas dos dois.
O cômodo, como dito capítulos atrás, é branco com detalhes num tom de marrom tabaco; detalhes esses que são, mais precisamente, linhas horizontais na coloração anteriormente citada. Os móveis eram, seguindo um padrão, na coloração tabaco e variantes; e por móveis pode-se entender: roupeiro, cômoda, criado mudo, escrivaninha, prateleiras e painel. A cama era king, e seguia a mesma linha, juntamente com a cabeceira. Havia também uma enorme janela de vidro e um lustre, por muitos considerado, elegante, no centro do teto.
