Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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Veneza, Itália - 30/01/2031 - 16:08
Não é exagero o dizer que Max e Phoebe se apaixonaram pela vida afastada do centro da cidade. Desde que Kyra nasceu, até os dias de hoje, eles planejaram morar sempre era num local mais afastado e calmo da correria urbana do centro. Agora, com mais um bebê a chegar não podia ser diferente.
O condomínio, onde os irmãos escolheram construir sua nova morada, a mesma que organizavam no ano que passou, era fechado e tranquilo. As casas, tem-se que ressaltar, eram bastante afastadas umas das outros, perfeitas para o estilo de vida dos jovens pais.
A infraestrutura de luxo se localizava, exatamente, nos limites do condomínio, mas era igualmente privilegiada em relação às demais.
No alto de uma baixa colina, sendo acessada, a partir da rua até a entrada principal, passando pelo jardim frontal, pela escada de cerâmicas que imitavam o mármore, estava a propriedade dos filhos mais velhos de Barbara.
Antes de seguir, é necessário descrever, em poucos termos, o jardim da esposa de Max. Era recente, logo as árvores e algumas plantinhas ainda não haviam florescido ou estavam pequenas demais para ganhar destaque. Mas a grama verde e os brotos saiam com força e vontade de viver da terra, eram semicobertos pela neve que, no final daquela tarde, quis aparecer. Os arbustos já faziam a cerca viva ganhar vida, mesmo que ainda não desse para ter noção, vendo exteriormente, a partir do muro.
A casa é em tons de marrom, o que dava um toque rústico à estrutura um tanto quanto moderna. As cerâmicas que ornamentavam as paredes pareciam imitar a madeira, em alguns momentos, e o mármore em outros.
Ambos os andares eram, em diversos aspectos, semelhantes, por fora. A diferença mais gritante, sem sombra de dúvidas, era a existência da garagem, com capacidade para os quatro carros do casal. Sim, a garagem não tinha portões ou paredes, sendo quase parte do meio externo; seu teto, inclusive, era o piso do quarto dos gêmeos.
Descrevendo o andar de baixo, a partir da garagem. O local, era ventilado e seguia a mesma coloração do restante da casa, um tom de marrom que se aproximava do amadeirado.
A porta que dava acesso ao interior da casa, bem como todas as portas da residência eram de madeira envernizada e, diga-se de passagem, por se tratar de madeira maciça, era pesada. Além disso, a porta frontal era grande.
Na laje da casa, estavam fixados, de maneira harmônica, quatro pares de lâmpadas, para iluminação noturna e nas tardes frias, onde o tempo tornava-se mais escuro que o esperado.
As duas paredes da sala, a que estava de frente para a rua e a que tinha vista para o jardim de Phoebe, eram de vidro, de cima a baixo, completamente de vidro. Continham, também, cortinas para a privacidade do jovem casal.
Os demais detalhes do térreo, por fora, são simples e comuns. As paredes de tijolo apresentavam o revestimento já citado. Tinham janelas, sim, de vidro e grandes, mas não eram tão chamativas como as paredes de vidro da sala e, antecipando detalhes, as paredes de vidro do escritório.