Even In My Dreams I See You - II

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Quatro dias depois;

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Quatro dias depois;

A faculdade de psicologia estava tomando todo o tempo da morena. Ela mal parava em casa e quando parava não conseguia falar com o seu irmão, que sempre estava ocupado ou pensando em fazer alguma coisa, em outras palavras: ele andava sem tempo para nada.

Mas naquela tarde, o clima estava diferente, dava para perceber de longe. A faculdade havia liberado os alunos algumas aulas antes do previsto, afim de fazer uma dedetização na instituição, em principal no CCHLA, ou "Campus de Ciências Humanas, Letras e Artes", ao qual compreendia as graduações de psicologia, história, antropologia, filosofia, entre outras.

Mas voltando à narrativa, Phoebe subia os degraus do prédio o mais rápido possível, não importava se o ar faltava ou não, se o coração estava acelerado ou não, se ela carregava o peso dos livros e do orgulho ou não. Ela apenas subia o mais rápido que conseguia. Aquela situação estava acabando com ela de uma maneira que ela não sabia que tomaria toda a força que dentro dela existia.

Ela estava suada, com a respiração ofegante e a garganta seca, quando adentrou a sala de estar. Ela fechou os olhos e respirou fundo, antes de dar os primeiro passos e seguir na direção do quarto do seu irmão, onde, certa e seguramente, ele estaria.

Mas ele não estava lá. O apartamento se encontrava completamente vazio. O roupeiro já não abrigava as peças de roupa do moreno de olhos castanhos e jeito sapeca. Os matérias e os livros de engenharia elétrica estavam ali. O uniforme de herói não se encontrava e no canto alguns protótipos de invenções completamente destruídos.

Ela discou o número dele, mas quando o celular começou a chamar, o toque veio da cozinha. O celular havia ficado na mesa, onde eles faziam as refeições. Ela retornou para o quarto dele, pensativa, tentando entender o que aconteceu. A garota pensou em ligar para Kara, mas não sabia o que dizer.

E ela ficou encarando o porta-retratos na parede, a foto era uma cópia daquele dia em Veneza. Os irmãos estavam tão sorridentes, tão apaixonados, mesmo que na época negassem. Naquela época a convivência dos irmãos era suportável, muito diferente do que era agora. Lágrimas escorriam pelo rosto da morena, ao lembrar de momentos tão ternos ao lado dele e ver que agora eles eram apenas lembranças.

O travesseiro dele emanava o cheiro do shampoo da loja chique do shopping. Ele havia comprado uma dúzia só para provoca-la, mas não havia gostado nem um pouquinho do cheiro. Todavia ela sim, amava aquele cheiro, erva-doce. Amava tanto que apertou a peça contra si. Foi quando seus olhos miraram o móvel de madeira próximo à cabeceira da cama.

No criado mudo havia um bilhete, com a letra que a morena reconheceu de pronto, mesmo que ela estivesse um pouco tremida, devido o nervosismo que Max sentiu ao escrever naquele pedaço de papel amarelo.

"Eu voltei 'pra a casa de nossos pais, não aguentei viver nessa situação. Sei que a Liga vai me dá um sumiço, mas não contarei onde você 'tá, pedi para que minha memória fosse apagada. Só vou lembrar do que houve dentro do apartamento e mais algumas coisas, porque acima de tudo, eu ainda te amo e meu desejo é te proteger sempre, mesmo que não seja mais fisicamente... Adeus Phoebe.
Seja feliz, meu amor".

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