Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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Acordar na mesma cama, dadas as circunstâncias, naquele ambiente, era um tanto quanto estranho e familiar, ao mesmo tempo. Eles sentiram a nostalgia de casa ao mesmo tempo que lembravam da situação em que se encontravam. Era estranho.
O moreno, é válido salientar, recordou que havia adormecido no chão e não compreendeu como chegou à cama da irmã durante a noite. Todavia, para não criar fatos se argumentos, eles optaram por deixar aquilo de lado e, naquele momento, cada um seguiria seu caminho e afazeres. Às dez horas, por exemplo, Phoebe teria de atender algumas sessões, as últimas pelos consultórios Olsen; um ciclo havia encerrado de uma maneira bem "indescritível".
Ah, mais um detalhe que não pode deixar de ser citado de maneira alguma, a forma como os irmãos acordaram. Eles já despertaram, literalmente, brigando e implicado um com o outro devido a um sonho da morena.
Phoebe havia sonhado que o rapaz se encontrou num hotel na zona sul de National City com sua secretária e fez coisas censuradas. Como reflexo e sem ter ciência que o jovem dormia ao seu lado, embora o travesseiro lhe parecesse mais quente que o normal, a jovem desferiu uma cotovelada na altura do abdômen do rapaz que acordou subitamente. Nem é preciso dizer que uma confusão teve início e até Billy, que dormia tranquilamente depois de chegar às cinco da manhã do plantão na Liga, teve que intervir para a casa não ser destruída e os vizinhos desconfiarem, mesmo que os mais velhos estivessem com os poderes inibidos.
Depois disso, não só os irmãos gêmeos, como toda a família seguiu a realizar seus afazeres. Henry tinha em sua agenda um dia completo, vinte e quatro horas, agindo como herói; Nora tinha aulas online da faculdade de pedagogia, era o sexto período, último antes dos estágios. Billy tinha que cumprir seus horários nos estágios como professor de ciências sociais, já era o oitavo período, em meses se daria a formatura; Chloe estava num curso, interessou-se por confeitaria; Max trabalhava em algumas ideias para os próximos projetos de carros que executaria, se a Liga permitisse, e Rachel exercia psicologia.
Mas, regressando à irmã do laço, que não parava de roer as unhas de tamanho nervosismo. Mesmo que não quisesse, ela via o tempo passar e rápido.
Nesse momento, ela estava num intervalo de exatamente duas horas. Sim, suas aulas só iriam até às dez e à tarde ela estaria em Metroburg, embora Kickbutt já houvesse deixando sobreaviso que, talvez, não precisasse dela naquela tarde.
Haviam coisas demais para organizar, o tempo poderia ser pequeno demais.
Enquanto adiantava uma das últimas atividades da semana, a campainha toca e o Thunder-monitor alerta, mesmo que mais baixinho, que Cherry estava esperando que algum Thunderman atendesse à porta.
Pelas imagens da câmera, reproduzidas no monitor, a comandante percebeu que a Cereja estava mais alegre do que o normal, parecia soltar fogos-de artifício ao sorrir. Havia acontecido alguma coisa, e alguma coisa muito boa.
Todavia, só pôde imaginar que a loura, que curiosamente desde que a Mônica regressou não havia aparecido, por estar bem entretida, ou seja, nem sabia que a sua melhor amiga do colegial estava de volta ao lar. A mais nova só conseguia imaginar o reencontro, mas não podia dizer nada, ela não sabia se a irmã queria.
