Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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Os olhos da morena começam a lacrimejar rapidamente, enquanto ela levanta-se o mais rápido que podia. A mulher de cabelos castanhos em um tom escuro tentava esconder o seu rosto, como naturalmente as pessoas fazem quando envergonhadas. Seu instinto ordenava que ela corresse para o seu quarto e se trancasse lá, até o irmão não está em casa, e que fizesse isso pelos próximos mil anos.
Já em pé, e seguindo para o quarto em silêncio, porém em passos acelerados e urgente, a garota é segurada pelo rapaz de olhos castanhos, que a segurou pelo braço, agora, ele também estava em pé. Em seus lábios, o moreno, tinha um sorriso estranho, que nem sequer foi notado pela irmã envergonhada e impaciente em solta-se das mãos do irmão.
— Me deixa ir — ela pede com a voz falha pelo choro abafado. Phoebe sabia que isso iria acontecer, que seria rejeitada pelo seu par de igualdade, sentia que não devia ter confiado em ninguém, a não ser seu instinto, ele jamais falharia. O moreno, que não é bobo nem nada, percebe que a voz de seu tesouro estava embargada, de pronto ele entendeu que a morena não percebeu o tom de voz utilizado minutos atrás.
— Escuta, eu não te aceito de volta porque você nunca se foi — ele a obriga a encarar os seus olhos, enquanto enxugava a lágrima teimosa que escorria pela bochecha da garota. — Eu só queria te mostrar o quão teimosa você é — o rapaz acariciava o rosto delicado da irmã com uma das mãos, e com a outra segurava, meigamente, o seu queixo, não deixando-a esquivar o olhar.
— Eu... — Rachel é interrompida pelos dedos do irmão, que são pousados sobre seus lábios a impedindo de falar. Ela já estava mais que confusa àquela altura do campeonato, nada mais fazia sentido. E o rapaz continuava com aquele sorriso que estava deixando-a estranha, em uma mistura de opostos.
— Você sempre será a minha bonequinha — ele revela calmamente. Após a fala do gêmeo, Phoebe sente que é puxada para mais próximo do corpo daquele que amava com toda a força. Foi aí que ela voltou à realidade, ao senti os braços de seu irmão sobre sua cintura. Um sorriso involuntário surge nos lábios da Thunderman.
Os lábios são, então, selados em um beijo terno e inesperado por parte da morena. Inesperado mas desejado com toda a força. Beijo este que afirmou que a história que nunca morreu estava de volta, agora para, talvez, sempre.
Phoebe foi pega de surpresa, temos que relevar. Mas ela estava tão feliz, estava com o seu amor de volta, nem que para isso tivesse que aguentar o apelido de "bonequinha" por muitos anos.
Quando o ar se fez necessário nos pulmões dos irmãos, o beijo chegou ao seu fim. Sendo logo substituído por um sorriso bobo, em ambos lábios, e carinhos distribuídos pelas faces. Eles estavam felizes, e como estavam felizes. Mas, Max ainda tinha uma proposta para sua irmã, um segundo castigo, dedicado à Kara.
— Agora, será que podemos dá um castigo na Kara? — Max questiona à Phoebe, que ainda estava em seu abraço, e ria da pergunta do irmão gêmeo. Mas, um castigo cairia bem, já que Kara estava a virar um porre nos últimos dias, justamente pelos caminhos em que o relacionamento dos gêmeos percorria.
