Ghosts

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National City - 09/05/2030 - 04:30

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National City - 09/05/2030 - 04:30.

Os gêmeos haviam levantado muito cedo com o propósito de se exercitarem, antes das filhas acordarem. Por volta das quatro e trinta da madrugada, os irmãos já estavam de pé e já haviam organizado tudo o que bagunçaram na brincadeira do dia anterior.

Phoebe teria que usar um pouco mais de maquiagem em pontos específicos. Foi o que ela notou ao sentar-se em frente ao espelho, para pentear os cabelos e esconder algumas marquinhas que seriam "sequelas" do que havia acontecido anteriormente.

- Max, você vai ter que comprar maquiagem 'pra mim - a irmã comenta ao vê-lo sair do banheiro com o peito nu e barba pronta. - Tenta pegar leve garoto! - o moreno apenas sacode a cabeça ao mesmo tempo que ria dos comentários da irmã.

- Tudo bem - ele diz, ainda com o tom de risada na voz. O moreno terminava de vestir a camiseta e caçava o tênis, com os olhos, pelo quarto, quando a irmã começa a falar.

- Max, sobre ontem... - Phoebe se volta para o irmão, que estava sentado na cama, já com os tênis cinzas em mãos.

- O que tem? - ele questiona, voltando seu olhar curioso para a gêmea, que apenas respirava fundo e buscava as palavras para prosseguir.

- Você tem razão... - Phoebe solta a escova e caminha ao encontro do irmão. O moreno apenas a acolhe em seu colo, passando os braços por sua cintura, a abraçando, por consequência. - Não é seguro para nós. Mesmo que não contemos sobre nós, sobre as meninas... Temos poderes e tínhamos muita "fama" por lá - o ênfase é claro na palavra "fama".

- Exatamente - o moreno diz, enquanto encostava sua cabeça sobre o peito da irmã, para ouvir as batidas de seu coração.

Phoebe dirige as mãos para os fios castanhos do irmão, os acariciando em seguida. A textura do cabelo de Max era tão macia, idêntica ao do cabelo de Kyara.

- Mas ela sente falta e eu não sei como entrar em contato - Phoebe diz, pensando no que sua mãe sentia durante aqueles anos de puro descaso e rejeição. Agora a consciência da morena começava a pesar, tudo bem ela estava fragilizada, mas todos merecem uma segunda chance.

- Um meio antiquado, mas seguro é a carta - Max diz, uma carta... Sem endereço de computador, sem ter rastreador, IP, não é por via satélite, não necessita de endereço de remetente, segura e inconfundível.

- Max? - Phoebe questiona, já que uma carta era a ideia do moreno, há tanto tempo já não se envia cartas. Isso seria, no mínimo, uma vergonha alheia.

- Digamos que temos nosso próprio Sedex - Max revela, ao dizer como a carta chegaria. Bom, Kara é o seu próprio jatinho e poderia fazer esse pequeno favor aos irmãos, afinal não gastaria trinta segundos do seu tempo de heroína, mãe, esposa e jornalista.

- Max, uma carta? - ela volta a questiona-lo, enquanto dava leves risadas. Século XXI, final da terceira década e o moreno estava falando em cartas.

- Podemos gravar um vídeo e enviar um pen-drive... - o gêmeo coloca. Assim não seria bem uma carta, seria mais um embrulho enviado em sua caixa ou envelope. Sim, seria mais prático um e-mail, mas Max não confiava mais no software de anos atrás. - Talvez uma câmera minúscula acompanhasse o pacote, para vermos as reações e uma autodestruição dos arquivos do pen-drive? Programada para umas doze horas - ele completa a sua sugestão e a moça arregala os olhos e se levanta de onde estava sentada, o colo do irmão.

Além de Hiddenville (The Thundermans - Mabe)Where stories live. Discover now