Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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Sede da Liga da Justiça.
Em menos de quinze minutos a mãe de Kyara já estava na base da Liga da Justiça, ainda muito nervosa. O trajeto foi feito sem que, ao menos, ela houvesse percebido. Era como se houvesse se tele-transportando, mesmo sem ter o feito.
A moça, também, entra no local na velocidade da luz. Ela apenas precisava conversar com uma amiga sobre o que havia acontecido minutos atrás, sobre o que a estava sufocando e que era inconfessável, para Max.
— Cheguei — Phoebe diz, ao chegar, fazendo Caitlin desviar a atenção do computador para a mesma. A morena não estava nem um pouquinho bem, como se podia notar só com o olhar.
— O que houve? — a médica questiona, se levantando e indo em sua direção. Caitlin, ao aproximar-se, percebeu que ela estava bastante nervosa e suas mãos chegavam a tremer de maneira espantosa. Aquilo não faria bem à ela, muito menos no estado em que se encontrava.
— Minha mãe — diz, ao sentar-se na poltrona de horas atrás, na tentativa de se acalmar. — Ela me viu — pontua, olhando no fundo dos olhos da médica, que engole seco ao perceber o perigo em que a morena estava.
— O que? — a graduada em medicina questiona, passando as mãos, ligeiramente, pelos longos cabelos claros. Sua face, imediatamente, deixou transpassar o terror ao imaginar-se na pele da mãe de Kyra.
— Ela jurou me entregar — Phoebe começa a falar com atenção, olhando no fundo dos olhos da médica, então ela suspira pesado. Não havia tempo para contextualizar tudo, apenas para desabafar e pôr o que mais a assustava para fora. — Nos entregar 'pra Liga — a mais jovem corrige, ao lembrar-se do final da fala de sua mãe. Caitlin, apenas, a olhava compassiva, prestando atenção em cada um dos detalhes dos tons usados por Phoebe. — O jeito que ela falou comigo... — diz, passando a mão por seu peito, enquanto buscava adjetivos para qualificar a maneira de sua mãe falar. — Ela está obcecada — conclui, esfregando as mãos.
— Então, significa que você precisa sair daqui urgente — a moça diz, segurando as mãos daquela que estava extremamente nervosa. Agora não haveria tempo para conversas, ela precisava ir para casa pegar suas coisas e sumir, junto a toda sua família.
— Ela não pode me levar sem um alvará — a morena cita, respirando mais lentamente. A mãe, a Liga, não tinha autorização para atuar ali; logo toda e qualquer ação dela seria ilegal. — E duvido muito que o presidente o der amanhã — coloca, lembrando da burocracia que havia de passar para liberação de alguma missão em área restrita à Liga de Heróis.
— Phoebe, isso é perigoso — a mulher rebate preocupada, ao perceber que a mais jovem pretendia continuar em National City até a próxima quarta-feira, data marcada para a viagem.