Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
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National City — Quarta-Feira, 22/05/2030 ≈ 06:04
Max havia viajado para organizar a nova residência Mcbooger em Veneza, na Itália. O moreno, filho mais velho dos Thundermans e gêmeo de Phoebe, havia partido na tarde da sexta-feira passada, de última hora, porém era necessário.
No entanto, Phoebe havia ficado para trás com as filhas. Aqueles dias, sem ele, a lembravam do seu pesadelo, de menos de uma semana atrás; entretanto ela sabia que não estava sozinha, e Nia se ofereceu para dormir na residência, se assim a morena se sentisse mais segura.
Enfim, os dias passaram ligeiros e nada de mal havia acontecido. A cidade se manteve calma e a Thundergirl, aqui chamada de Força, não precisou vestir a capa e salvar o dia. Mas por outro lado, ela deveria trabalhar duro para pôr as meninas para dormir. Porém, tudo já havia passado, o moreno estava na entrada da casa, com uma rosa branca e um sorriso galanteador.
—Il tuo principe azzurro è arrivato — ele anuncia, chamando-se de príncipe encantando, abrindo a porta e dando de cara com a esposa, que colocava a mesa do café da manhã. — Buongiorno, mia regina — o moreno a deseja um bom dia, chamando-a de rainha. Por fim, corre aos braços da amada para matar a saudade com um beijo.
— Buongiorno, amore mio — a mulher diz, após o beijo, recebendo a rosa das mãos do gêmeo. — Ainda bem que você chegou, as meninas estavam loucas de saudades! — comenta, com um sorriso desconfortável, enquanto sentia o perfume da flor.
O moreno, no entanto, já havia entendido o sentido conotativo da expressão "loucas de saudade". Sim, Kyra e Kyara estavam com saudades do pai, e assim não deixavam a mãe dormir e nem queriam dormir.
— Não queriam dormir? — Max questiona e Phoebe baixa a cabeça, lembrando das inúmeras ligações que fez para a Itália, com a finalidade das meninas conseguirem dá "boa noite" ao pai e assim conseguirem dormir.
— Isso mesmo — ela diz, tocando a ponta do nariz do irmão com a rosa, enquanto seguia o seu caminho, para terminar de pôr a mesa.
— Eu sabia — o rapaz condiz convencido, enquanto ria da careta que a mais velha fazia, ao terminar a sua sentença.
— Max? — a irmã gêmea do moreno o chama. Seu tom de voz era baixo e preocupado; ademais a mudança estava chegando e as filhas nem sequer sonhavam com isso.
— Oi? — responde, a olhando.
— Deu tudo certo? — questiona. Mas, na verdade, ela não queria saber, naquele momento, como iam as coisas na Itália, com todos os detalhes. Ela só queria saber se já estava tudo certo para as filhas ganharem o conhecimento dos próximos passos da família, e ele sabia disso.
— Um mês e nos mudamos — o pai das meninas diz. Um mês e National City perderia a tão misteriosa Força, um mês e a vida da cidade cambiaria de novo, um mês e um oceano separaria seus pais das suas filhas, em outras palavras um mês e os Thunderman estariam mais afastados de seus primogênitos. — As obras dos quartos das meninas 'tão em reta final e a mobília já foi entregue, em partes — era apenas isso, a conclusão das obras e a mobiliação da casa, e os irmãos poderiam ir.