Aquilo não podia estar acontecendo!
Como ela iria explicar aos seus pais que engravidou? E para piorar a sua situação como ela explicaria aos pais que o pai de seu filho era ninguém menos ninguém mais que seu irmão gêmeo?
Explicar que não conseguir...
Enquanto Nora estava em National City, à procura de seus irmãos. Enquanto os superamigos estavam combatendo o crime, também em National City. Ao mesmo tempo que Max e Phoebe estavam no Quince e os Thundermans começavam a se organizar para sair em missão. Kara recebia ordens, explícitas, do próprio presidente.
Ao longe, no quarto onde costumava dormir, quando ali residia, para não chamar a atenção das crianças, que brincavam de pintura com a mãe de Alex, a loura escutava todas as sentenças do chefe da nação norte-americana.
Entretanto, como é de se imaginar, a filha de Alura não havia aceitado muito bem as decisões. Ademais, a heroína era a protetora de National City e descobrir que ordens presidenciais não a permitiriam fazer seu trabalho, nos próximos quatro dias, a deixou inconformada.
- Como assim? - a loira questiona, indignada. Seus olhos azuis estavam fixos nos olhos verdes do presidente, que se mantinha tranquilo para com a decisão que havia tomado no dia anterior e agora informava à kriptoniana.
- As barreiras vão ser derrubadas em cinco minutos e só serão reerguidas na próxima quarta-feira - coloca rígido. Não o importava se a heroína havia gostado ou não da decisão, o que estava feito estava feito.
É necessário, então, citar que todos os jornais teriam de omitir a existência da Supergirl, como foi avisado aos mesmos. Além de, também, terem de omitir a existência dos outros heróis, por segurança.
- Mas presidente...- a moça, então, tenta contra-argumentar ou buscar algumas informações a mais. Aliás, ela sempre tinha em mente que com ela se encontravam as afilhadas e o sobrinho.
- Todos os alienígenas e meta-humanos, sendo heróis, da Califórnia estão proibidos, por tempo determinado, de atuarem na região - o homem informa, cruzando as mãos sobre a mesa de madeira envernizada.
-Mas, senhor...- Kara, novamente, tenta falar alguma coisa. Entretanto, o homem não estava com muita paciência e, novamente, a interrompe.
- Você está proibida de voltar para lá - informa, mostrando o pior ponto da decisão, até o momento, para Kara. Se ela não podia entrar lá, o que iria fazer com Kyara, Kyara e Jeremiah?
- Nem como humana? - indaga, lembrando-se de seu trabalho e de seus "filhos" mais velhos, que poderiam está discutindo, a qualquer momento, graças aos segredos; e sabendo que a discursão poderia levar a cidade ao solo, em questão de segundos, a loira se põe preocupada.
- Minha cara, você é impulsiva demais e pode pôr essa operação em risco - o homem responde, pela primeira vez compassivo. O fato é que Kara agiria, mesmo proibida, e iria, com unhas e dentes, enfrentar qualquer um que estivesse perturbando a cidade.
- Então, como vocês pretendem me impedir?- a moça pergunta, com desdém. Afinal, como muitos dizem, ela é invencível e imparável. Não seria fácil como soltar um pássaro e vê-lo voar para longe da gaiola, sem mais voltar. Seria quase uma missão impossível impedir Kara de fazer qualquer coisa.