CAPÍTULO 1 (PARTE 3)

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Segui em direção a minha cama e ali me deitei, olhando para o teto, o mesmo havia sido pintado de forma que parecesse um céu estrelado, gostava de me perder ali às vezes, enquanto me distraía no nada, pensava na possibilidade de ir na minha avó

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Segui em direção a minha cama e ali me deitei, olhando para o teto, o mesmo havia sido pintado de forma que parecesse um céu estrelado, gostava de me perder ali às vezes, enquanto me distraía no nada, pensava na possibilidade de ir na minha avó. Sabia que queria me dar os parabéns pessoalmente, mas não estava no clima para isso, porém não queria decepcioná-la, pois foi a única que não tentou me confortar com palavras.

Mas fiquei tentada em ficar em meu quarto sozinha, vários minutos depois me levantei, tomei um banho e me arrumei, coloquei um vestido amarelo mostarda, e uma jaqueta jeans, coloquei um tênis branco, logo em seguida sai pegando minha bolsa.

Minha mãe ainda estava em casa organizando algumas coisas, já se preparando para sair, a encontrei no escritório.

— Mãe, pode me dar uma carona? — Perguntei parando na porta.

Um sorriso discreto surgiu nos lábios dela, como se tivesse gostado de me ver pronta para ir na minha avó, confirmou com a cabeça, pegou algumas pastas e sua bolsa e saímos de casa, o carro estava na rua, aquela seria a primeira vez que iria entrar em um carro desde o acidente que levou meu irmão, foi muito estranho a sensação... Uma agonia percorreu todo o meu corpo como se insetos andassem por dentro da minha pele, minha garganta arranhou como se tivesse comido areia, os olhos da minha mãe me analisavam pelo retrovisor, uma mistura de ansiedade é preocupação de como estava reagindo a tudo aquilo.

Tentei controlar toda aquelas estranhas sensações, fechei os olhos e respirei lentamente, ouvindo minha mãe girar a chave do carro, o motor ganhou vida de forma silenciosa, o veículo vibrou, em seguida abri os olhos quando ligou o rádio, talvez tentando distrair minha atenção, a música que tocou era animada e já tinha ouvido algumas vezes, mas não prestei muita atenção nela, o carro começou a se mover e não notei o quanto estava tensa, a te ver o quanto apertava a alça da minha bolsa.

Abri o vidro deixando um pouco de ar entrar, não tinha como lembrar do meu irmão e de como ele foi embora, mas não podia me deixar afogar naqueles sentimentos, lutava comigo mesma tentando organizar pensamentos, sentimentos e tristezas. Cerca de trinta minutos o carro parou na porta da casa da minha avó.

— Querida chegamos... Sei que este nem de longe é o aniversário que queria, mas... Feliz aniversário! — Minha mãe disse se virando para o banco do passageiro, olhando diretamente nos meus olhos.

— Obrigada, mãe. — Tentei soar o mais normal que conseguia, querendo sair quanto antes daquele carro.

Ela não desceu, estava atrasada e seguiu seu caminho para o hospital central da cidade, ela acenou enquanto me deixava na entrada, respirei fundo tentando conter minhas próprias emoções. A casa da minha avó era uma casinha antiga de madeira, que havia passado por uma reforma recentemente, havia recebido uma mão de tinta dando uma renovada no ambiente, as plantas que circulavam toda a sua casa, se destacava diante as demais na vizinhança.

 A casa da minha avó era uma casinha antiga de madeira, que havia passado por uma reforma recentemente, havia recebido uma mão de tinta dando uma renovada no ambiente, as plantas que circulavam toda a sua casa, se destacava diante as demais na viz...

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Este capitulo tem: 510 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUOnde histórias criam vida. Descubra agora