CAPÍTULO 23

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― Não! ― Negou rapidamente

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― Não! ― Negou rapidamente. Sua voz abaixou... ― Mais poderia quase se comparar com isso, pois às vezes existem coisas tão dolorosas quanto perder alguém, entre elas, pessoas que escolhem nos deixar, meu pai apenas foi embora de casa, quando ainda era pequena, não sei o motivo, ou razão que o levou a isso, porém nunca mais o vi. Minha mãe sempre teve um psicológico frágil, sabe? E com a partida dele, acabou entrando em uma depressão, por esta razão acabei vindo morar com minha tia, pois minha mãe sempre tinha recaídas, às vezes até alucinava, por conta disso precisou ser internada em uma clínica especializada. ― Senti a angústia em suas palavras. ― O pior desta doença é nunca saber quando a pessoa realmente está bem... Existem momentos que parece que nunca teve tal coisa, mas em outros surge do nada e com força, fazendo voltar para a estaca zero, hoje para mim a dor e saudade caminham lado a lado em meu peito, apertando meu coração como se fosse uma bexiga cheia de água, que poderia explodir a qualquer momento.

Sinceramente não sabia como reagir naquela situação, olhando de uma forma ampla e lógica, tudo que Kimberly passou poderia ser considerado uma situação ainda mais difícil que a minha, não existia nada que pudesse dizer que iria consolar, justificar ou amenizar toda aquela enxurrada de sentimentos que parecia consumi-la por dentro.

― Sinto muito... Então está morando com sua tia? Isso quer dizer que sua mãe voltou para a clínica novamente? ― Perguntei tentando focar em uma pequena parte daquele grande emaranhado de confusão que Kim parecia ter sido jogada.

Não sei se foi medo de que sua voz falhasse, ou de acreditar que poderia fazer as coisas parecerem ainda mais reais, Kimberley apenas balançou a cabeça afirmativamente. Continuamos a caminhar em direção ao ponto. Agora em silêncio, respeitei o tempo dela, não sabia o que devia perguntar, ou até onde poderia ir, então optei por esperar, ficamos assim por um tempo enquanto aguardávamos o transporte que não demorou a apontar na esquina.

Assim que entramos fomos direto para o fundo, Kim se sentou do lado da janela, me ajeitei ao seu lado, de sua mochila tirou um caderno. O mesmo que tinha usado para fazer o desenho durante a aula, os traços estavam mais refinados, com mais detalhes ao lado do seu pai estava uma mulher bastante bonita. E não era apenas isso, havia uma versão atual de Kimberly, os três sorriam como se estivessem felizes.

― Está aqui era para ser nossa família! ― Senti naquelas palavras tudo que poderia ter sido, mas não foi. ― Se nada disso tivesse acontecido, era assim que imagino como meu pai estaria hoje... Não sei porque, mas parece quase certo que fosse assim... Essa é minha mãe. ― Apontou para a mulher no desenho.

Seus cabelos eram ondulados, com um sorriso que era contagiante, o que mais surpreendia era o realismo daquele desenho.

― Independente de como seja sua família agora, desejar que fosse diferente é uma coisa que todo mundo já pensou pelo menos alguma vez na vida, ainda mais com tudo que passou. Queria que soubesse que estou aqui, caso queira desabafar. ― Sorri de forma compreensiva. ― Apesar de termos tristezas em nossos corações, precisamos ver que existem coisas boas, e não nos esquecer disso, por isso devemos lutar, por nós e por aqueles que amamos. ― Não pensei que estaria falando aquelas palavras, porém parecia o certo, era como se as palavras da minha avó ecoassem em minha mente. ― Sem pensar, a abracei.

Ficamos assim em silêncio por um tempo, Kimberley tentou controlar as lágrimas que ameaçavam cair, porém, apenas uma lágrima escorreu, mas tratou de secá-la rapidamente quando nos afastamos.

― Isso é verdade... Mas às vezes queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente. ― A vi apertar o caderno em suas mãos.

― Entendo isso perfeitamente. Diversas vezes queria fazer o mesmo, porém cada ação que tomamos desencadeia uma sucessão de eventos, talvez existam coisas que precisavam acontecer, mesmo que não gostemos disso. ― Ouvir eu mesmo falar aquilo me causava um gosto amargo na boca, pois há um tempo atrás estaria falando e querendo a mesma coisa que Kim, não sabia se tinha o direto de dizer aquilo para ela.

Sem que notássemos havíamos chegado ao meu ponto, apertei suas mãos em sinal de conforto e me despedi, descendo do ônibus, segui para minha casa, e mais uma vez estava silenciosa, revelando que não havia ninguém ali, além de mim, fui até a cozinha tomar um copo de água, encontrei um bilhete preso a geladeira com um ímã.

"Querida.

Seu pai e eu teremos plantão esta noite, pedi para Rosa deixar seu jantar preparado, e só esquentar, não nos espere."


Este capitulo tem: 802 palavras

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Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang