CAPÍTULO 25

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Assim que chegamos na entrada do colégio, terminamos de arrumar as coisas nas mochilas, em seguida nos colocamos a caminhar

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Assim que chegamos na entrada do colégio, terminamos de arrumar as coisas nas mochilas, em seguida nos colocamos a caminhar.

― Sei que pode não gostar disso, mas se não conhece pode ser a chance perfeita! Não vou de obrigar a ir, mas se fosse eu iria adorar, será neste sábado, pensa um pouco, não precisa me responder agora. ― Tentei dar mais tempo para refletir, resolver me acompanhar seria bom para ela esta mudança de ares.

Nossas primeiras aulas eram em salas diferentes, iriamos nos encontrar apenas no quarto período, assim seria tempo mais do que o bastante para ela pensar, nos despedimos seguindo nosso rumo, na sala me acomodei em meu lugar, fazendo uma varredura completa pela sala. Meu objetivo era tentar encontrar o aluno novo, mas não estava ali, porém, por outro lado, a Amanda estava, suspirei desgostosa quando me encarou.

Por vezes me perguntava o que de tão grave havia feito para que me tratasse daquela forma, afinal havíamos sido amigas algum dia, mas claro que não teria resposta para aquela pergunta, pois preferia engolir vidro do que perguntá-la. Assim resolvi apenas ignorar, estava animada com o evento do final de semana, e não iria deixar nada estragar meu humor.

Há muito tempo não me sentia assim... Em meu coração me culpava pela perda do meu irmão, por saber que estava vivendo o que não podia, que se encontrava morto e estava aqui me divertindo. Sabia que isso não era certo, mas não conseguia parar de pensar naquilo, quando chegou o intervalo das aulas segui para o refeitório, foi quando de relance meus olhos captaram a presença do aluno novo.

Era estranho como o havia encontrado rapidamente, o mesmo já estava trajando o uniforme do colégio, seus olhos me viram, porém, não parou seu trajeto, seguiu até o final do corredor aonde tinha um aporta que levava até o terraço. Ninguém pareceu notá-lo, o que era muito estranho, pois os boatos continuavam a circular, ainda sendo o assunto na boca das pessoas, mas naquele momento ninguém parecia vê-lo.

Queria deixar para lá toda aquela minha paranoia, mas não conseguia. Como Kimberley não tinha ido me encontrar, aproveitei a oportunidade e fui atrás dele, seguindo pelas escadas, quando girei a maçaneta da porta e antes que aparecesse em sua frente, sua voz me atingiu com poucas palavras.

― Olha quem apareceu... ― Seu tom de voz não era de surpresa, mas de provocação.

Ao escutá-lo meu coração acelerou os batimentos, queria dar meia volta e sair dali, mas sabia que não podia fazer aquilo, a voz era a mesma dos meus sonhos, poderiam se perguntar como sabia qual era a voz... Tudo que responderia é que não faço ideia! Apenas sei que a voz dele era a mesma.

Com aquilo um turbilhão de pensamentos, vieram em minha mente, todas juntas e misturadas, era como escutar várias pessoas falando ao mesmo tempo, sem conseguir entender ou focar em uma específica. Então até mesmo acreditar que estava louca era melhor do que admitir as teorias que se construíam em meu subconsciente, dentre elas que de alguma maneira, que não sabia explicar como, que aquele cara havia invadido meus sonhos, mas se fosse real a pergunta seguinte a se fazer seria... Como?

Encarando-o de frente, seus olhos me fitavam com intensidade, seu sorriso apareceu de forma provocativa, da mesma maneira como tinha feito em meu sonho, seu sotaque era bastante carregado, mas completamente entendível, fiquei ali parada como uma estátua completamente em silêncio. Sem qualquer aviso caminhou lentamente em minha direção, com as mãos em seus bolsos parou a centímetros de mim, pude presenciar o seu cheiro me atingir com força, fazendo flashs do sonho invadirem minha mente.

Estava cansada de me sentir daquela maneira, completamente confusa, e tudo se repetia como um ciclo interminável, tinha medo de que tal loucura fosse parte do meu castigo pessoal, que estava infligindo a mim mesma, para tentar focar em outras coisas. Khonsu limpou a garganta de forma forçada para atrair minha atenção.

― Parece um pouco perdida... Está tudo bem? Ou está imaginando coisas que não devia. ― O tom dele era neutro, mais seus olhos e seu meio sorriso parecia contar mais que suas palavras deixavam escapar.

― Não importa! Isso não é da sua conta. ― Por minha vez, a voz saiu alterada, e um pouco irritada, até mais do que pretendia, afinal ele não tinha de fato culpa de tudo que estava passando.

― Com certeza, não é da minha conta. ― Seu tom ficou mais frio. ― O que está fazendo aqui? Me seguindo, ou coisa do tipo? ― Questionou se afastando.

― Não mesmo! ― Era claro que era isso, mas não iria deixar que soubesse. ― Às vezes gosto de vim aqui para ficar sozinha... É um lugar pouco conhecido, e tranquilo. ―Improvisei, claro que já tinha estado ali, mas não era um lugar que vinha sempre.

 ―Improvisei, claro que já tinha estado ali, mas não era um lugar que vinha sempre

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Este capitulo tem: 821 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUWhere stories live. Discover now