CAPÍTULO 60

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Enquanto aguardava meu almoço esquentar, peguei meu celular, mandando uma mensagem para a minha avó

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Enquanto aguardava meu almoço esquentar, peguei meu celular, mandando uma mensagem para a minha avó. Havia um tempo que não conversávamos. Talvez ter ido visitar a mãe de Kim tenha me feito lembrar dela, pois acabou despertando algumas coisas que tinham sido deixadas enterradas em meu subconsciente, mas minha curiosidade parecia ter sido revivida e estava faminta.

Muita coisa que desconhecia, até mesmo do seu próprio passado, confesso que nunca procurei saber muita coisa, pois sempre falava uma coisa ou outro de quando era mais nova, mas tudo muito superficial... Tudo era muito raso e limitado, nem mesmo minha mãe contava muita coisa.

Tudo que sabia era que minha avó não possuía irmãos, se tivesse qualquer outro parente vivo ou morto, desconhecia completamente. E estava tudo bem com isso, pois minha família era aquela presente e que estava perto de mim, mas conhecer a história de Khonsu que remonta séculos de história e linhagem me fez refletir sobre muitas coisas que não pensava antes. Consequentemente, isso me trouxe a imagem do diário que havia adquirido com minha avó, que mesmo lendo alguns trechos ainda, não conseguia entender a maioria das coisas que ali estavam escritas, e como alertado, histórias estranhas e bizarras se encontravam presentes naquelas páginas.

O mais confuso em tudo aquilo era que nenhuma menção, ou escrita ocorria quando atingiam uma determinada idade, fazendo acreditar que tudo relacionado aquilo era trancado no subconsciente de suas mentes, sendo liberadas apenas quando chegava o momento de passar adiante aquelas palavras, como um "legado". Perdida em meus próprios pensamentos, ouvi o celular vibrar com a mensagem da minha avó.

Antes que a respondesse o micro-ondas apitou informando que meu almoço estava pronto, ao abrir fumaça saiu revelando ter aquecido mais do que o necessário, assoprei esfriando o mesmo, enquanto pegava um pano para não me queimar, levei o prato até a mesa, e, ao mesmo tempo que comia respondia minha avó.

Assim que terminei voltei para meu quarto, meus olhos fizeram uma varredura a procura de Khonsu, fosse como humano, ou felino, porém não encontrei nenhuma de suas formas, segui até a cama, pegando o diário, abri na última página que tinha lido, e para minha surpresa havia algumas páginas arrancadas. Tentei puxar na memória se estava assim antes, ou teria sido arrancado recentemente, mas quem poderia ter feito isso? Apenas eu e Khonsu sabíamos da existência dele.

Não teria motivo para que fizesse isso, a leitura parecia conter alguma coisa importante, mas não tinha como saber o que era, tentei me distrair o máximo que pude para não pensar não somente nas páginas arrancadas, como no almoço que teríamos com o descendente de Khonsu. Como se invocasse o mesmo, uma mensagem chegou dele:

"Boa tarde, Senhorita Santoro.

Venho, por meio deste, confirmar nosso encontro, amanhã ao meio-dia, no restaurante Galantia. Caso não conheça, mando a localização. Foi reservada uma mesa para podermos ter mais privacidade.

Aguardo ansiosamente para encontrá-los, até mais breve."

As palavras de Jahí eram muito polidas, não sei se era o jeito dele, ou apenas estava tentando falar da melhor forma que conseguia nosso idioma. Sendo um curador, com certeza deveria conhecer diversas línguas, ou apenas usou algum aplicativo para isso. Mas aquelas palavras me causavam um pouco de arrepio. Não demorou para a localização subir em nossa conversa, apenas confirmei, encerrando o assunto.

Tirei um tempo para organizar minhas coisas, ainda refletindo sobre as páginas arrancadas do diário, separei minha roupa, o restaurante ficava um pouco longe, mas isso era bom, pois não deixava claro onde morava, toda e qualquer vantagem era bem-vinda, caso ele não fosse um dos mocinhos. A noite logo caiu e o cansaço começava me abater, talvez devido à preocupação, ansiedade e nervosismo. Khonsu não apareceu, me deixando sozinha.

Deixei tudo pronto, passei um tempo vendo minhas redes sociais, algo que não fazia há muito tempo, e percebi que havia deixado tudo isso de lado, mas ali havia lembranças e momentos especiais que havia passado com Sam, e vê-las não doía como antes fazia. Nem percebi quando o sono me atingiu, me transportando para outro ambiente. Aquilo nem mais me assustava, estava flutuando, tudo era escuridão sem estrelas, ao longe um ponto dourado atraiu minha atenção, meu corpo foi arrastado até aquele brilho.

Quando me aproximei, compreendi que a luz vinha de um estranho orbe, quase como um sol em miniatura. Ao mesmo tempo que tive esta visão, meu corpo foi puxado para o chão, como se a gravidade se lembrasse de que meu lugar não era ali. Ao cair, não me machuquei, mas senti a dor que parecia bastante real...

— Onde estou... — Disse me levantando, olhando aquele lugar.

Tudo parecia desolado, toda e qualquer vida aparentava não existir ali naquela região sombria e fria, apenas o brilho do orbe indicava emanar algum calor. Percebi que havia caído longe de onde a luz vinha, sem outra escolha, caminhei em sua direção.

Era quase como se alguma coisa me atraísse, ao me aproximar havia uma construção desgastada pelo tempo, um lance de escadas mostrava a única direção que tinha para seguir. A cada passo sentia o calor acariciar minha pele, quando fiquei diante do brilho a luz ofuscante me cegou por alguns instantes antes de me acostumar, por impulso ou curiosidade estendi a mão em direção a orbe, assim que as pontas dos meus dedos tocaram o estranho objeto, senti meu corpo ser sugado com extrema violência, me levando para outro lugar. Sendo arremessada, mas uma vez contra o chão, senti meu corpo mais sólido, me fazendo questionar se estava realmente sonhando.

Colocando-me de pé, observei meus arredores, compreendendo que estava em um enorme salão, o mesmo feito de pedras negras e rústicas sem nenhum refino, tudo parecia ter sido escupido à mão. Um trono ganhou minha atenção, pois nele havia um homem sentado de forma despreocupada.

Por mais que tentasse focar em seus traços, nada conseguia ver além de uma sombra que parecia envolver todo seu corpo, sua mão parecia coçar o queixo, seus olhos eram vermelhos, tornando seu olhar perigoso e ameaçador.

— Finalmente! — Sua voz poderosa me causou calafrios. — É interessante ter a chance de ver você mais de perto, claro, o quão perto podemos considerar ser permitido. — Enquanto falava, não conseguia descrever sua voz, se era grossa, aguda, se tinha mais de uma voz ecoando junto a ela.

Senti um arrepio correr meu corpo parando em minha nuca, como se umbloco de gelo tivesse sido amarrado em minhas costas, por impulso desvieidaqueles olhos vermelhos, buscando alguma coisa em que focar, decidi dar minhaatenção as enormes janelas que pareciam não possuir vidro, revelando um céuescuro e cinzento, raios rasgavam a escuridão se espalhando por uma fração desegundo seus vários feixes de luz com seu brilho bruxuleante em tom purpura,como uma raiz com varias ramificações.

Senti um arrepio correr meu corpo parando em minha nuca, como se umbloco de gelo tivesse sido amarrado em minhas costas, por impulso desvieidaqueles olhos vermelhos, buscando alguma coisa em que focar, decidi dar minhaatenção as enormes janelas qu...

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Este capitulo tem: 1.139 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.


O DESTINO DE KHONSUHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin