CAPÍTULO 12

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Assim que chegamos na sala, tivemos tempo apenas de nos sentar antes que a professora entrasse, fechando a porta, deu bom dia a todos e informou que tínhamos uma aluna nova

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Assim que chegamos na sala, tivemos tempo apenas de nos sentar antes que a professora entrasse, fechando a porta, deu bom dia a todos e informou que tínhamos uma aluna nova. Acredito que não precisava fazer isso, já que Kim era a única sem uniforme, na sala alguns olhares e cochichos começaram, sentamos uma do lado da outra, mas era impossível não perceber os comentários silenciosos dos alunos.

Fora isso tudo correu relativamente bem, se é que podemos dizer isso de uma aula de matemática. Diferente da maioria dos colégios, aqui eram os alunos que tinham que se direcionar as suas respectivas salas, e não os professores, a aula seguinte eram em pavilhões separadas, instrui Kim onde ficava a sala de sua próxima aula, e prometi encontrar com ela no quarto tempo, onde teríamos literatura juntas.

Porém, a aula mais arrastada fora de biologia no último tempo, que parecia não ter fim, a hora não passava. Para completar o professor passou um trabalho para a próxima semana, enquanto queria apenas sair daquele lugar, percebi olhares sobre mim. Conseguia identificar com facilidade um bilhete passando de mão em mão pelos alunos, a maioria era conhecida, se diziam até meus amigos.

Uma delas considerava quase uma melhor amiga, que fez questão de ficar com o garoto que tinha uma paixonite antes do meu irmão morrer, porém, como toda quedinha que se presa a minha terminou jogada ao chão, me fazer enxergar a verdadeira face de muitos...

Quando o sinal tocou, dei graças a deus de sair daquele lugar, guardei rapidamente minhas coisas, e comecei a caminhar, parando apenas no portão principal, onde Kim me aguardava. Evitei cruzar com aquele grupinho que estava na sala de aula, acenei discretamente para ela me aproximando.

— Esperava mais deste lugar! — Reclamou Kimberley. — Tudo aqui é muito careta, os alunos são irritantes, apesar de terem alguns com rostinho bonito, acredito que seja apenas isso... Na minha última aula me fizeram ler um trecho de um texto antigo para toda classe, você acredita! — Olhou para mim.

— Acho que isso se chama ensino. — Brinquei com ela enquanto caminhávamos.

— Negativo. Isso se chama tortura! Onde vamos aplicar um texto do tempo da minha avó nos tempos de hoje? Pelo amor de Deus! — Continuou falando enquanto seguíamos para a parada de ônibus.

Ali havia outros alunos, esperamos cerca de uns quinze minutos, e durante este tempo Kimberly me contava a briga que quase teve com uma garota que implicou com seu cabelo. Assim que o ônibus parou a nossa frente embarcamos, seguimos para o fundo, onde poderíamos ficar mais isoladas dos demais.

Kim relatou que não morava muito longe da parada que entrei pela manhã, que era coisa de mais uns dez minutos de carro, ou ônibus, se fosse andando levaria uns vinte cinco, por alguma razão meus olhos se perdiam algumas vezes no meio da conversa, como se procurasse aquele garoto do sonho, imaginando que entraria a qualquer momento naquele transporte.

Sei que isso era loucura, que talvez fosse apenas o fruto da minha imaginação fértil, me pregando uma peça, Kim deve ter percebido, porém, se notou, não comentou nada, faltava apenas uma parada para descer. Confirmei se estava de pé ela ir a minha casa para conhecer o gatinho que acabei adotando.

— Claro! Não tenho nada para fazer, além de desempacotar todas as minhas coisas, mas isso eu faço depois. — Não parecia estar preocupada com isso.

— Não precisa avisar seus pais? — Achei estranho não comentar nada deles.

— Avisei enquanto te esperava. — Descemos na parada seguinte.

Caminhamos por alguns poucos metros antes de chegar a minha casa, como sempre estava vazia, passamos pela cozinha e encontrei um bilhete da nossa cozinheira Rosa, fixado na geladeira entre os ímãs de bichinhos, nele dizia:

Mia cara, sono andata al mercato, tornerò presto

Kimberly observou o bilhete. — Sua Cozinheira é estrangeira? Que idioma é este que está escrito aí?

— Rosa é italiana, veio para Brasil tem pouco mais de oito meses, fala um pouco português, mas a escrita continua em fase de aprendizado, aqui diz que foi ao mercado.

― Você fala italiano? — Indagou Kim

― Não muito... Aprendi um pouco, porém isso é o que ela escreve sempre

que sai, então apenas decorei. ― Quer beber alguma coisa?

― Valeu, mas não tô com sede. ― Peguei uma maçã e entreguei em sua mão, para que assim não recusasse, em seguida peguei outra para mim.

 ― Peguei uma maçã e entreguei em sua mão, para que assim não recusasse, em seguida peguei outra para mim

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Este capitulo tem: 733 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUWo Geschichten leben. Entdecke jetzt