CAPÍTULO 61

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Entretanto, era impossível desviar o olhar daquele homem

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Entretanto, era impossível desviar o olhar daquele homem. Como se uma atração irresistível me compelisse a fazê-lo, mesmo que eu não quisesse. Ele permaneceu em silêncio, observando-me fixamente após suas primeiras palavras, quase como se aguardasse minha reação. Reunindo todas as minhas forças, deixei as palavras saírem, estranguladas pela minha garganta, causando-me a estranha sensação de uma mão invisível apertando meu pescoço, fazendo sair apenas um sussurro.

— Quem é você? E onde estamos? — Minha voz soou ofegante.

— Você não possui as qualificações necessárias para saber quem sou. — Respondeu aquele homem oculto pela escuridão sentado em seu trono. No entanto, você está em meus domínios. E aqui, tudo é possível, até mesmo a comunicação com um mortal, algo que não faço há muito tempo. Deveria sentir-se honrada por esta exceção.

— Por quê? — Sentia que estava pisando em ovos, mesmo sabendo que era um sonho. Havia algo mais por trás de tudo aquilo que me deixava inquieta.

— Porque você tem um papel a desempenhar. As linhas do destino entrelaçaram o seu caminho com os de Khonsu, e as consequências disso surgirão mais cedo ou mais tarde.

Meu estômago se revirou, como se fosse vomitar a verdade.

— O que isso significa? — Perguntei, incapaz de compreender. Mas alguma coisa me dizia que seria melhor não saber do que se tratava.

— Criança... Você possui mais poder do que imagina. Não sabe de onde ele vem, mas em breve descobrirá. Posso apenas lhe dar um aviso: Tudo o que vive, um dia perece... Mas existem escolhas e caminhos piores que o próprio fim. Você precisa saber pelo que vale a pena viver, ou morrer.

— Por que não pode falar de forma clara, sem enigmas? — Minha mente estava completamente atordoada.

O homem sorriu, com seus olhos penetrantes. Era como se ele soubesse mais do que estava disposto a revelar.

— Não precisa compreender. Na hora certa, essas palavras irão fazer sentido. Espero apenas que as use com sabedoria, caso contrário, você pode acabar tendo um fim pior do que pode imaginar. — Vi uma estranha figura sair por trás de uma pilastra, como se fosse fumaça saindo do chão.

Meus olhos lutaram para identificar aquela sombra, mas tudo o que consegui discernir foi uma figura humanoide. Simultaneamente, meu corpo começou a levitar sem aviso prévio.

— Retorne agora. — Ordenou com um gesto sutil. Fui arremessada para fora daquele lugar, atravessando a janela e voando em alta velocidade, como se fosse uma bola de beisebol, até que senti o impacto do meu corpo colidindo contra alguma coisa.

Abri os olhos, confusa, encarei o teto do meu quarto. Rapidamente, sentei-me na cama, enquanto tentava processar tudo o que havia acontecido. Meu coração batia acelerado, como se quisesse escapar do meu peito. Uma fadiga pesada se abateu sobre mim, e eu tremia, quase como se estivesse à beira de uma crise de ansiedade.

Vários minutos se passaram até que finalmente consegui me acalmar. Ainda sem compreender completamente o que havia ocorrido, uma preocupação sombria se instalou em meu íntimo, como um presságio sinistro do que estava por vir. Procurei por Khonsu no quarto, mas não o encontrei. Já passava das oito da manhã, e se quiséssemos chegar mais cedo para observar se havia alguma armadilha ou movimentação estranha, não poderíamos sair muito tarde. O sol invadia meu quarto pela janela, um sinal de que o dia logo esquentaria.

Levantei-me ainda atordoada por aquele estranho sonho, se é que poderia classificá-lo assim, e segui para o banho na esperança de despertar e afastar as imagens que flutuavam em minha mente. No entanto, sempre que fechava os olhos, conseguia ver aquela sombra e escutar sua voz penetrando minha mente. Após vários minutos, saí do banheiro, secando meus cabelos. Quase tive outro ataque do coração ao ver Khonsu me encarando próximo à janela, em sua forma humana.

— O que foi? — Khonsu relatou, observando minha expressão. — Pensei que, a essa altura, você já estivesse acostumada com esse tipo de coisa.

Suspirei, tentando acalmar os nervos. Ele estava certo; afinal, não era a primeira vez que me via envolvida em eventos inexplicáveis. No entanto, algo naquele sonho perturbador me deixara sensível, e as palavras da figura misteriosa ainda ecoavam em minha mente:

"Porque você tem um papel a desempenhar. As linhas do destino entrelaçaram o seu caminho com os de Khonsu, e as consequências disso surgirão mais cedo ou mais tarde."

Um arrepio percorreu todo o meu corpo, chegando até o último fio de cabelo.

— Não fez nada... — Desviei o olhar dele.

— Aconteceu alguma coisa? — Khonsu perguntou, como se farejasse o ar em busca de respostas.

— Não aconteceu nada... — Minha voz saiu trêmula. — Está pronto para o nosso almoço?


— Sinceramente, não sei como me sinto. Tentei evitar pensar nisso, pois poderia acabar enlouquecendo se parasse para refletir. — Confessei.

Khonsu permaneceu em silêncio por um momento, e sua voz, quando finalmente se fez ouvir, carregava uma serenidade incomum: — Quer desistir?

— Não! — minha resposta saiu impulsiva. — Chegamos até aqui; não podemos simplesmente desistir. Talvez a sua liberdade esteja mais próxima do que nunca.

— Mas a que preço? — A melancolia transpareceu em sua voz.

— Acho que qualquer culpa que você carregue já foi paga... — minhas palavras saíram mais firmes. — Está na hora de desejar coisas melhores.

— Não existem coisas boas para mim. Estou fora do meu tempo, não pertenço a este mundo. — Khonsu constatou, e seus olhos pareciam carregar séculos de memórias.

— Isso quer dizer que você, quer apenas encontrar uma forma de morrer? — Aquele pensamento me acertou de forma inesperada, pois não havia cogitado essa escolha.

— Sim... Vivi mais vidas do que precisava, mesmo que tenha sido como um gato. Conheci muitos lugares, pessoas e aprendi muito, mas existe um fim para tudo. — Aquelas palavras me trouxeram flashes do sonho que tive.

— Acha mesmo que deveria desistir da vida assim?

— Não estou desistindo. Minha vida já se encerrou há muito tempo, como dizem. Estou apenas fazendo hora extra e quero poder descansar. Talvez consiga rever minha família. Não sei o que me espera do outro lado, mas quero arriscar descobrir.

— Você está parecendo um velho! Deveria querer viver. Aproveitar a vida de verdade e não apenas sobreviver. — Percebi que, há algum tempo, eu estava assim, desistindo e apenas seguindo o fluxo, sem me importar com nada.

Olhei dentro dos olhos de Khonsu e vi meu reflexo dentro deles, e pensei quando foi que tudo começou a mudar? No meu aniversário? Quando encontrei Khonsu, ou conheci Kimberly? Talvez tenha sido uma junção de tudo isso.

Olhei dentro dos olhos de Khonsu e vi meu reflexo dentro deles, e pensei quando foi que tudo começou a mudar? No meu aniversário? Quando encontrei Khonsu, ou conheci Kimberly? Talvez tenha sido uma junção de tudo isso

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Este capitulo tem: 1.099 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin