CAPÍTULO 01 - (PARTE FINAL)

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O lugar parecia uma pintura da vida real, lentamente caminhei em direção à porta, estava pronta para tocar a campainha quando resolvi confirmar se a mesma estava trancada, mas como tinha imaginado estava aberta

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O lugar parecia uma pintura da vida real, lentamente caminhei em direção à porta, estava pronta para tocar a campainha quando resolvi confirmar se a mesma estava trancada, mas como tinha imaginado estava aberta. Girei a maçaneta, a porta abriu fazendo um rangido ecoar baixo, agradeci silenciosamente por minha mãe não me acompanhar, pois sabia que não iria demorar para falar sem parar, falando do meu irmão como se ele estivesse apenas viajando, que iria querer uma festa.

Verdade seja dita, ninguém saberia descrever o que ele diria, a não ser o próprio Sam, a única coisa que tinha certeza era que não queria fingir que estava tudo bem. Caminhei para dentro da casa, aquele ambiente era aconchegante, cheiro me ativava lembranças de quando era criança, quando minha avó ficava cuidando da gente, ouvindo as histórias da juventude dela.

Naquele tempo vovô ainda estava com a gente. Escutei a voz da minha avó, vindo da cozinha. Ela cantarolava uma música que me recordei de ouvi-la quando era mais nova, sempre gostei de escutá-la cantar. Por muitas vezes a questionei se tinha sido cantora em sua juventude.

Nas paredes daquela pequena casa, estava repleta de vários quadros e retratos, na sala de estar havia uma grande estante de livros, com vários títulos, tamanhos e cores, todos muito bem organizados, diziam que quem possuísse livros em casa, era como ter um jardim com as mais diversas flores, mas minha avó possuía os dois. Era uma mulher forte que amava a natureza e uma boa leitura, era como se buscasse refúgio nas páginas de cada livro lido, cada história carregava um pouco do pesar dos seus momentos mais difíceis.

Posso dizer com propriedade e certeza, a vi poucas vezes se lamentar ou triste, era uma das mulheres mais fortes que conheci, o tipo que nunca seria, não importasse o quanto tentasse... A força que transmitia, juntamente com aquela proteção invisível, era que confortava e amenizava um pouco aquela dor sufocante que parecia me consumir, sem perceber segui para dentro da cozinha, minha avó me viu e sorriu.

— Tem muito tempo que está aí querida? — Perguntou me olhando com carinho.

— Cheguei agora a pouco. — Respondi em seguida.

Tentei dar um sorriso para ela, não queria contaminar aquele clima leve e descontraído, uma energia que parecia penetrar os poros de minha pele.

Usava uma blusa soltinha de tecido azul de manga curta, uma calça de viscose com elástico que ia até as canelas e um tênis, muito alinhada e bonita, não parecia ter a idade que tinha, seu semblante era brilhante, seus olhos castanhos ainda irradiavam vida, mesmo sobre os óculos de hastes finas e delicadas. Seus cabelos que um dia foram loiro natural, agora ostentava um tom acinzentado, quase branco, estava preso em um coque frouxo, com alguns fios sobre seu rosto.

Com uma luva de pano grossa fechou o forno em seguida, dando total atenção para mim enquanto se livrava da mesma, jogando sobre a pia, me abraçando calorosamente sem qualquer cerimônia ou receio... Ali tudo que conseguia sentir era amor, afeto e compreensão, sem qualquer julgamento, cobrança ou expectativa. Sem perceber me entreguei ao abraço apertando-a pela cintura, o seu cheiro preencheu meus pulmões, e o perfume de um campo florido me transportou para um jardim majestoso repleto de fragrâncias.

— Que bom que veio me ver! — Disse mantendo o abraço.

— Como não iria vir, vovó...—Soltei as palavras com suavidade.

— Queria te parabenizar pessoalmente, meu amor. — Se afastou me segurando pelos ombros e olhando dentro dos meus olhos, podia ver meu reflexo sobre os óculos dela.

— Muito obrigada, pelas felicitações. — Agradecei tentando conter o choro que ameaçava a romper sem qualquer motivo aparente.

— Por que não se senta? Estou fazendo seu bolo preferido, nesta data especial queria fazer eu mesmo seu bolo, acho que estes bolos prontos não carregam nem sequer uma fração do sentimento que um bolo caseiro feito com amor tem.

— Minha mãe avisou que estava vindo? — Não tinha como ela saber que estava vindo e fazer um bolo no momento exato.

— Sua mãe não disse nada, apenas deduzi... E verdade seja dita, isso não é nada difícil, considerando sua rotina atualmente.

 E verdade seja dita, isso não é nada difícil, considerando sua rotina atualmente

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Este capitulo tem: 694 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin