CAPÍTULO 32

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Voltei ao presente quando Khonsu finalizava aquelas palavras, mas diferente de como eram retratados nos livros os deuses, não eram divindades do cosmo sem origem, em suas palavras os deuses possuíam a forma humana é após seus feitos se tornaram di...

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Voltei ao presente quando Khonsu finalizava aquelas palavras, mas diferente de como eram retratados nos livros os deuses, não eram divindades do cosmo sem origem, em suas palavras os deuses possuíam a forma humana é após seus feitos se tornaram divindades ao serem cultuados em preces e orações, estas mesmas deram forças a eles atribuindo poderes e habilidades divinas e únicas. Para ilustrar melhor o que falava citou o filme "Deuses do Egito" que havia gostado mais que parecia muito moderno com seus efeitos, contou que os deuses viviam entre os homens, às vezes assumiam a forma de animais, por isso com o tempo surgiram boatos que os deuses tinham corpos humanos e cabeças de animais, pois muitos os viam no ato de sua metamorfose.

Aquilo, sim, me pegou desprevenida, se tudo aquilo fosse realmente verdade, toda a história ou parte dela estava completamente alterada pelos anos que se seguiram, toda a cultura e fatos transcrevidos poderiam estar erroneamente equivocados pelo simples fato de terem sido distorcidos, enquanto refletia sobre isso ele continuou.

― Dentre os deuses havia os que escolheram famílias específicas para aprenderem sobre seus ensinamentos, foram as mesmas que com o tempo foram consideradas reencarnações dos deuses que desciam a terra, estes seres ensinaram, sobre cultura, escrita, e magia ao homem que apenas agradeceu praticando o mal, o deserto que você vê e conhece hoje. Houve um tempo que não era assim sem vida, ele já foi magnífico, repleto de verde, plantas exóticas e animais que não existem mais, pelo menos não neste plano, foi isso que me foi contado sobre os relatos dos deuses, o que pode ter sido alterado também.

― Isso que está me dizendo não pode ser verdade...

― Você não acreditar no que digo, não torna isso menos verdade, apesar de ter ouvido isso dos meus pais que ouviram dos pais deles e assim por diante, pois quando nasci os deuses já haviam ascendido aos céus, escolhendo poucos escolhidos para se comunicarem, minha família era uma das três fundamentais que foram abençoadas com esta dádiva. Todos em nossa família ganhávamos este direito incondicional, fosse merecido ou não, aquilo sempre me foi um mistério do porquê.

Ele parecia absorto em suas lembranças do passado como se voltasse aqueles momentos únicos e incríveis, caminhando até a beirada do terraço se sentou em um dos blocos de pedra é continuou enquanto olhava para seus pés.

― As outras duas famílias que receberam este privilégio foram abençoadas com uma vida longa e envelhecimento lento, porém os deuses não mais falavam com os homens, toda pouca comunicação era por meio de sinais, visões, os poucos casos especiais que as palavras vinham através dos sonhos, mais toda a mensagem era confusa e de difícil entendimento, cada uma das três famílias era protegido por um deus em particular, como uma espécie de apadrinhamento, onde ainda tinham esperança e fé nos mortais, minha família eram devotos de Bastet, enquanto as demais cultuavam Rá é Ísis, porém outros deuses também eram venerados, e como nem tudo é perfeito com o passar dos anos, uma divisão foi se estabelecendo e crescendo pouco a pouco nas sombras, sem que as famílias fundamentais percebessem, e quando notaram já era tarde.

A voz dele endureceu como se tivesse tocado em um ponto delicado, minha mente trabalhava apenas com seus relatos tentando desenhar em minha mente cada cena com fidelidade fotográfica, mas não era uma tarefa nada fácil, muito menos simples de realizar, vendo que não estava presente e sequer presenciei algum destes acontecimentos. Suas emoções ficavam muito clara à medida que falava, as mudanças que ocorriam enquanto relatava tudo, me deixava ainda mais intrigada.

― Com tudo isso acontecendo, um levante estava se desenrolando, por conta de uma quarta família que vivia nas sombras, se mostrou devota de Anúbis, você sabe quem era Anúbis? ― Falou ele me encarando, como se seu olhar perguntasse se ele teria que explicar isso também, me senti de certa forma ofendida com aquele olhar, que poderia ser apenas coisa da minha cabeça.

Me levantei insegura se conseguiria me manter firme, minha visão não estava mais embaçada, caminhei para perto dele é me sentei a alguns metros de distância em outro bloco de pedra à medida que seus olhos me seguiam de forma observadora, assim como um felino, por vezes tinha a impressão de vê-los mudar para olhos de gato quando piscava.

― Segundo o que vi em alguns sites o que agora não quer dizer nada já que se o que você está me dizendo é verdade muita coisa pode ser criação de séculos de telefone sem fio que foi muito mal transmitido, mais pelo que pesquisei Anúbis era o deus que representava os mortos, por consequência o próprio submundo, o que significava que poderia compará-lo ao deus Hades do panteão grego, era o guardião de túmulos e juiz dos mortos representando como um homem com uma cabeça de chacal.

― Segundo o que vi em alguns sites o que agora não quer dizer nada já que se o que você está me dizendo é verdade muita coisa pode ser criação de séculos de telefone sem fio que foi muito mal transmitido, mais pelo que pesquisei Anúbis era o deus ...

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Este capitulo tem: 821 palavras

Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUWhere stories live. Discover now