CAPÍTUL 42

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Instintivamente me aproximei dele, chutando o seu estômago

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Instintivamente me aproximei dele, chutando o seu estômago. Que rolou pelos degraus do altar, o que segurava a espada correu em nossa direção, empurrei minha irmã para um lado enquanto seguia para o outro, o encapuzado não conseguiu parar sendo freado apenas pelo altar de pedra que minha irmã estava deitada. O agarrei pela cabeça e a bati duas vezes sobre a estrutura de pedra, ainda segurando a adaga em minhas mãos, o barulho seco me fez sentir um arrepio na minha espinha.

O corpo amoleceu caindo para o lado, o saltei voltando a segurar a mão da minha irmã., circulamos o altar ficando entre ele e a pilar de pedra onde o braseiro queimava, os devotos começavam a nos cercar, notei que tinha um deles diante da saída como se fosse um cão de guarda. Me distrai por apenas uma fração de segundos quando um encapuzado surgiu em meio a escuridão atrás de nós me agarrando pela cintura, fazendo minha irmã cair para o lado.

O aperto era forte, tentei me soltar, mais não consegui me desprender daquele abraço mortal, dei uma cabeçada em seu rosto, senti o queixo dele fazer um estranho barulho, mas o maldito não me largou, porém, seu aperto tinha afrouxado, minha irmã me olhava com desespero em seus olhos, sem pensar duas vezes peguei a adaga que segurava e enfiei toda a lâmina em sua coxa, até chegar ao cabo, senti o sangue quente manchar minha mão enquanto o mesmo parecia escorrer pelo ferimento. O devoto me soltou caindo no chão gritando de dor enquanto segurava a coxa acima de onde a adaga estava presa.

Rapidamente me levantei, aproveitando todo aquele caos, segurei a mão da minha irmã ajudando-a se levantar, corremos pelos cantos tentando nos misturar as sombras, percebi que o guardião da saída, fora o mesmo que tinha apagado minha irmã com uma pancada na cabeça. Antes que conseguíssemos nos aproximar dele, fui atingido por um jarro que se espatifou ao acertar minha cabeça, se partindo em vários pedaços, me levando ao chão, senti minha vista embaçar enquanto tudo parecia girar a minha volta, sangue escorria da minha testa.

―Irmão! ― Minha irmã falou assustada.

Senti seu aperto se afrouxar, ao mesmo tempo que era erguido do chão por duas enormes mãos pressionando meu pescoço, minha visão estava sendo tingida de vermelho, enquanto o sangue rubro e quente, escorria pela minha testa. Por esta mesma razão não conseguia enxergar com clareza, minha cabeça estava explodindo de dor, e o ar começava a me faltar. Pisquei diversas vezes tentando focar a visão, quem me segurava era o devoto que havia perfurado a perna com a adaga, minha irmã chorava sem parar. Conseguia ouvir seu choro, meu algoz me arremessou próximo a Zahra que tentou se aproximar, mas sendo impedida pelo ancião que a segurava pelo braço.

Sentia todo o meu corpo doer, a cabeça latejava sem parar, limpei os olhos com o braço para enxergar melhor, apenas quando fiz isso, pude ver o que estava acontecendo, o encapuzado ainda tinha a adaga em sua coxa, vi o ancião se aproximar dele e sem aviso puxar a arma da pena dele, ele caiu de joelhos gemendo, enquanto uma poça de sangue se formava debaixo de seu corpo.

Naquela escuridão com pouca luz, o sangue parecia ser negro, o ancião segurava minha irmã que tentava escapar.

― Me solta! ― Exigia enquanto seus olhos gritavam por ajuda...

― Você nos atrapalhou bastante! Mas não importa o que faça isso não vai ser o suficiente para salvá-los. ― Não queria acreditar, mas era verdade.

O ancião que pretendia sacrificar minha irmã, era ninguém menos que o pai do meu melhor amigo, pertencia a um ramo menor que servia ao deus Toht, conhecido por sua sabedoria e poderes lunares.

Àquela altura o sol já havia se escondido no horizonte, e pouco a pouco a luz prateada da lua começava a invadir o templo, pelas passagens no teto, tornando o lugar mais claro, as sombras não mais predominavam e as chamas do braseiro ainda queimava, mas era apenas mais uma fonte de luz assim como a lua, não sendo apenas a única.

― Porque está fazendo isso... ― Não queria acreditar no que meus olhos estavam vendo.

Ao invés do ancião responder, um encapuzado do fundo surgiu ainda cambaleante, percebi que era aquele que havia tentado segurar minha irmã, ao se aproximar removeu o capuz se endireitando, deu um meio sorriso ainda sentindo o chute que havia levado no estômago.

― Isso não é nada pessoal... É apenas uma questão de sobrevivência do mais forte. ― Meus olhos se fixaram naquela voz, já sabendo a quem pertencia.

Quando minha visão focou em seu rosto, sentia como se a adaga que havia perfurado o encapuzado tivesse sido acertada em mim. Diante meus olhos, estava aquele que julgava quase um irmão, mesmo que não tivéssemos o mesmo sangue, seus olhos estavam escuros, seu tom de pele branco como leite, mas era sem dúvidas o Edjo.

Este capitulo tem: 835 palavras

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Pessoal aqui termina este capítulo, se gostou deixe seu voto e seu comentário, isso ajuda e incentiva a continuar trazendo o melhor para vocês.

O DESTINO DE KHONSUOnde histórias criam vida. Descubra agora