[⚠️ HISTÓRIA EM REVISÃO ⚠️]
■ ʟɪᴠʀᴏ 2
Harry e Melissa em suas vidas passadas tiveram uma vida de sofrimento e angústia. Este primeiro foi assassinado; já Melissa, resolveu tomar uma terrível atitude para o seu destino.
Assim, foi lhes dado a oportun...
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Antes do final de semana chegar, Henry convidou Victoria e eu para passarmos o sábado com ele e Melissa, a fim de aproveitarmos aquele verão em Nova York. No começo não achei que seria bom, mas depois não consegui esquecer aquela ideia e resolvi dar de ombros. Alguns amigos do Henry iriam também e ele disse que seria bom para nos divertimos um pouco.
Assim, avisei Victoria de que iríamos ter um compromisso naquele sábado e ela aceitou sem pestanejar. Pela manhã, nossas mochilas já estavam prontas, assim como ela e eu. Aster ficaria no apartamento, porque era muito educada para não incomodar os vizinhos. Aprontamos então algo para comer e Vicky não conseguiu resistir em fazer um sanduíche bem cheio de presunto e queijo, assim como outras coisas que eu preferia nem pensar. — Você sabe onde eu coloquei o meu violão? — questionei, revirando todo o quarto. Eu tinha um violão desde o segundo ano da faculdade e em todas as festas alguns amigos meus quase imploravam para que cantássemos todos juntos. Era legal e divertido. Mesmo sendo somente por hobby, eu tinha um grande carinho pelo instrumento. — Eu devo ter trazido... — Você tinha um violão? — perguntou Victoria, escolhendo o melhor óculos de sol lá dentro do closet.
Rapidamente me assustei.
Que pergunta era aquela? — É claro que sim — respondi, indo para dentro do closet. — Você nunca me viu tocando, ou qualquer coisa do tipo?
Ela me olhou, distraída. — Não. — Mas como assim?! — Talvez você o tenha vendido… — Victoria deu de ombros e voltou a se olhar no espelho, mexendo no cabelo. Me decepcionei comigo mesmo. Por que eu o venderia se gostava dele? Eu lembrava de tocá-lo quando estava estressado o bastante para não conseguir dormir à noite, lá no campus. Duane cansou de me ver tocar, na verdade.
Acabei combinando de falar com ele, porque talvez o mesmo soubesse de algo. Por isso, deixei aquilo de lado e Victoria e eu terminamos de nos arrumar. Fomos no meu carro e eu segui o endereço que Henry me enviou pelo telefone. Ficava a alguns quilômetros do Queens, não tão longe, mas o trânsito não se importou com nada disso. Logo, demoramos mais do que eu esperava.
Quando cheguei ao local, segui pela trilha com Vicky por perto, que estava distraída com a mata. Eu sentia como se ela não ouvisse nada do que eu quisesse falar, na verdade.
Eu não via a hora de entrar na água, aliás, porque o calor não deu trégua pra ninguém. Assim, sorri quando vi aquele lugar lindo. A primeira coisa que olhei foi o céu, limpo e quase sem nuvens. O sol cegava quem o olhava e refletia na água, me dando uma visão simplesmente fantástica. Algumas gaivotas e outros pássaros nos olhavam lá de cima, despreocupados.
Senti vontade de voar junto com elas mas, como eu claramente não podia, aproveitei o que a natureza tinha para compartilhar comigo ali no chão mesmo.
Lá na praia, se divertindo na costa, estavam Henry, Melissa e mais quatro pessoas (deduzi que fossem amigos do Henry com as suas respectivas namoradas e esposas). De onde estava, eu conseguia ouvir a gargalhada deles, então puxei Victoria pela mão e seguimos pela areia quente.
