29 - Desejo

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CAPÍTULO CONTENDO CENAS HOT

Gente, quem escreveu isso foi minha prima.
Eu nem li, sou uma pessoa pura, viu?

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Seus braços rodearam o meu pescoço e suas pernas envolveram a minha cintura. Aquele gloss de morango junto com o seu beijo que eu tanto adorava me deixava louco. Ela me deixava louco. 

Pensar que eu estava próximo de tê-la só pra mim sem precisar nos escondermos era reconfortante; eu iria segurar a sua mão quando eu quisesse, beijaria os seus lábios sem me importar com quem estivesse olhando, iria admirá-la sem receios de quem estivesse por perto, dormiria com ela e acordaria ao seu lado todos os dias. 

Nos beijamos em paz, sem pressa ou medo, então eu a levei pro quarto e calmamente a pus na cama. Melissa estava com uma saia rodada acima do joelho, juntamente com saltos e uma blusa de botões. Assim, minhas mãos foram direto para as suas coxas, lhe acariciando levemente enquanto ela suspirava e me olhava de um jeito que fazia eu me sentir o último homem na Terra. 

Me levantei da cama sem parar de olhá-la e assim passei a beijar as suas pernas, os olhos atentos em todos as suas sensações. Em seguida tirei a saia e tive a visão da sua calcinha, que era branca e tinha renda somente nas extremidades. Aquilo me fez morder o lábio e a Melissa sorriu pra mim, as pupilas dilatadas e uma sobrancelha arqueada, como se me desafiasse. Voltei a beijar as suas pernas seguindo pelo joelho e chegando na parte interna das suas coxas. Melissa se contorcia um pouco e esperava que eu tirasse a sua roupa íntima.

Mas não fiz aquilo. 
     — Você vai me torturar, não vai? — ela perguntou, após passar a língua no lábio inferior. Seus olhos eram como chamas e ela acariciava os seus seios sob a roupa. 
     — Talvez — sussurrei, a voz já meio rouca. Melissa então cerrou os olhos mas não conseguiu segurar o sorriso. Em seguida, já se adiantando, ela começou a desabotoar a sua camisa. — Deixa que eu faço isso — eu disse, subindo sobre ela e sentindo as suas mãos acariciarem os meus braços. — Você só pensa em mim? 
     — Eu só penso em você, Harry — respondeu ela, me encarando um tanto séria. E aquela seriedade apenas mostrou a sua sinceridade, o que me fez esquecer tudo e ter os pensamentos somente para ela. — Já sou sua.

Ao falar aquilo, eu já havia chegado no último botão da sua camisa, e logo a Melissa estava apenas com as roupas íntimas. Eu já tinha a absoluta certeza de que ela sentia o mesmo que eu sentia por ela, vi nos seus olhos e ela não precisava me provar mais nada. 

Melissa sorriu e puxou o meu rosto para que nos beijássemos. Seus lábios eram macios e eu me perdia neles. Só o que importava era o nosso presente e que estávamos juntos ali. Os arrepios que eu sentia eram bem-vindos e o seu corpo respondia aos meus toques. 
     — Vou pegar uma coisa... — avisei e então fui até o meu armário de roupas, tirando de lá um hidratante para pele. — Você não precisa se preocupar com a composição — eu disse, mostrando a loção para ela, que sorriu um tanto orgulhosa. 

Antes de mais nada, tirei as minhas roupas e fiquei apenas de cueca, para em seguida me aproximar da Melissa de novo e pôr um pouco de hidratante nas mãos. Eu sentia como se a noite nunca fosse acabar e, mesmo que eu estivesse muito a fim de arrancar aquela calcinha e estar dentro daquele corpo quente logo, eu me segurei e aproveitei ao máximo, afinal de contas, eu tinha achado que ela realmente pensava que isso era apenas uma fase. Só que não era nada disso. 

Deslizei as mãos pelas pernas da Melissa e as massageei lentamente. Talvez ela nem estivesse mais se aguentando, mas era bom vê-la se contorcer. Ela até quis colocar a mão sobre a sua intimidade, porém não deixei porque aquilo seria um trabalho só meu. Melissa também estava gostando, mesmo que um tanto apressadinha, e eu fui abaixando as massagens até chegar às suas coxas novamente. De joelho entre as suas pernas eu a acariciava e apertava o seu corpo. Melissa entendeu o meu recado e não tocou os seios sob o sutiã, apenas deixou que eu o fizesse mais tarde. Pus mais hidratante e subi as mãos a fim de massagear a sua barriga. Aquela mancha rosada só a fazia ser mais especial e perfeita. 
     — Você nasceu com esse sinal? — perguntei, um tanto curioso e continuando com as massagens. Melissa suspirava e mordia os lábios, que já se encontravam meio vermelhos. Deduzi que ela até já estivesse bem preparada, afinal, eu mesmo já estava bem duro debaixo da cueca. 
     — Sim… — ela respondeu, a voz falhando um pouco —, ninguém mais na família tem isso, apenas eu. Talvez seja uma lembrança de uma vida passada? — brincou, e eu acabei me perguntando se seria mesmo.

a new life • hs | book 2 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now