54 - Lista de pessoas indesejáveis

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HARRY

HARRY

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[…]

Na tribo Mentawai havia o costume de que as mulheres não dormissem no mesmo ambiente que os homens. Devido ao ritual deles que houve naquela noite, todos acabaram indo dormir um pouco mais tarde. Melissa estava cansada e fomos para uma das cabanas que estavam sem ninguém. Nos sentamos ali e ela acabou cochilando no meu ombro. Fiquei chateado em ter que acordá-la quando o guia apareceu ali e disse para que Melissa fosse para a outra cabana, a fim de dormir junto com as mulheres. Fiz o mesmo, a fim de ir dormir junto com os homens, sem antes me esquecer de pedir ao guia que lembrasse as mulheres de que Melissa era sonâmbula e que poderia sair andando pela floresta. Eu odiaria que tivéssemos um contratempo àquela altura, como uma perna     quebrada.

Felizmente, não houve nada e, no dia seguinte depois de tomarmos o nosso café-da-manhã – que, graças aos céus, não havia animais mortos –, Melissa conversou com o guia sobre precisar ir embora comigo. Ela contou o real problema e ele entendeu, parecia até que estava esperando aquilo acontecer uma hora ou outra. Provavelmente ele inventou alguma história para os Mentawai sobre Melissa e eu termos problemas onde morávamos e, no fim, eles se despediram de nós.

Como sempre, todos foram muito simpáticos e educados. Alguns deles ajudaram a levar as nossas coisas até perto do barco, pois um dos guias nos levaria de volta para o hotel em que Melissa estava. Alguns dos turistas que tinham se aproximado de Melissa se despediram também e até avisaram que iriam marcar de se encontrar algum dia.

Melissa parecia bem melhor, seu rosto estava mais vivo e, mesmo que ela estivesse sentindo dores nas costas, estava empolgada para voltar para casa. Ela veio falando com a floresta e com os animais que nos encontraram no meio do caminho. O guia conversava conosco e dizia que poderíamos chamar por ele caso precisássemos de qualquer coisa, bastava ligar para o número do seu cartão.

Durante a longa viagem no barco, algo que era mais tolerável com Melissa e a sua serena essência ao meu lado, dei uma olhada no meu celular, que estava quase descarregado. Eu não usei o aparelho para nada naqueles dias, estava sem internet e sinal da operadora. Melissa também ficou longe do celular e a coisa mais próxima que tínhamos de tecnologia eram as filmadoras que alguns dos turistas tinham levado para filmar os momentos e as tradições do Mentawai. Por isso, quando o sinal finalmente surgiu no meu celular, vi a quantidade absurda de mensagens e ligações. 

A maioria era da minha família, mas também havia algumas dos meus amigos. Eu tinha viajado e sequer contei nada a eles, sendo o péssimo amigo que eu estava sendo naqueles dias de terapia. Aaron e Victoria sofreram comigo, mesmo que eu tenha feito de tudo para parecer normal. Na nossa última conversa, eu me irritei com os dois, mas, pensando melhor naquela história, tudo não passou de uma bobagem minha. Eu só estava meio perdido e acabei descontando a minha frustração neles.

Aaron e eu fomos na sua casa para ver se estava tudo bem porque você tinha simplesmente sumido estando chateado com nós dois, e então os seus pais dizem que você viajou para procurar a Melissa. Como assim, Harry? Por que não nos contou? Eu iria com você até o aeroporto! Eu nem tive tempo de me despedir, droga!”

a new life • hs | book 2 (CONCLUÍDO)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon