Abby rabiscava os jornais que tinham ali noticiando assassinatos em série de não-magis, eram devastadas famílias de uma vez. Os jornais trouxas supunham morte por algum tipo de envenenamento, mas o profeta diário afirmava que haviam sido as maldições.
Todos os ataques foram na mesma vila, como se o objetivo fosse voltar todos os dias para aterrorizar um por um, para que eles durmam pensando em quem seria a próxima vítima. Faltavam apenas três casas naquele lugar, pelo que ela havia contado.
- Fowks Saskatoon. - Abby mostra o jornal para Sirius. - tenho certeza que terá outro ataque lá, precisamos intervir.
- Acha que quantos comensais estarão lá? - Sirius pergunta comendo uma maçã verde. - eles são muitos, Abby.
- Nos ataques anteriores, estimava-se que os culpados eram cerca de duas a cinco pessoas, temos número para isso, além do mais, eles não mandariam uma quantidade absurda de pessoas para atacar trouxas. - ela argumenta e Sirius parece ponderar.
- Faz sentido.
- Então, essa é a primeira ação da ordem da fênix? - James pergunta sorrindo. - hoje acordei especificamente heróico, e você, Sirius? - Sirius fita sorrindo confortável.
- Pode apostar que sim, Potter. - Ele responde brincalhão.
- Mas como a gente vai sair daqui? - Lily pergunta. - Fomos veemente proibidos de colocar o pé para fora, e não temos nem uma porta para tentar ao menos arrombar. - Aponta para a entrada que se mostrava uma parede vermelha sem qualquer esperança de se atravessar.
- Eu posso tentar. - Remo fica de pé indo até a entrada e tirando sua varinha das vestes.
- Eu já tentei milhares de vezes, a não ser que você seja o próprio Alvo Dumbledore, sugiro que pensemos em outra coisa. - ela da de ombros.
- Você me subestima tanto, Lil. - Remo sorri de canto tentando se lembrar o que Alvo Dumbledore dizia.
- Desculpe, esqueci que você tem o cérebro mais evoluído do que nós, meros mortais. - Lily ironiza o fazendo negar com a cabeça supostamente chateado.
- Com toda certeza ele vai arrancar essa parede com a força da mente brilhante que ele carrega. - James ilustra o que falava enquanto gesticulava como uma criança.
- Vocês são tão maldosos. - Abby ri se aproximando dele, acariciando as costas dele delicadamente. - Coitadinho! Vamos lá, eu acredito em você, querido. - Diz animada.
Lupin estremece com a aproximação repentina, não era como se fosse apaixonado por ela, mas a achava especialmente bela, especialmente quando ela caminhava pela casa recém-acordada vestindo uma camisa do Sirius e algum short com estampa confusa.
Mas ele não iria fazer nada, sentir tesão não quer dizer que tenha que transar com ela ou fazer algo a respeito, ele não era como o Sirius, conseguia manter a cueca no corpo.
- O que aconteceu? - Ela o encarava estranho, assim como todos da sala, Remo sente o seu corpo gelar.
- O que eu fiz? - Pergunta assustado.
- Essa é a questão, você não fez nada, só paralisou aí me encarando, queria saber se tá tudo bem aí! - pergunta fazendo as bochechas de Lupin corarem. - Achei que iria tentar abrir a passagem.
- E-eu vou tentar. - da de ombros timidamente, Sirius pousa o copo na mesa observando a movimentação sem piscar os seus olhos cinzas.
Lupin tentava entender como alguém poderia ter sido tanta coisa em tão pouco tempo. Sirius sabia exatamente como era se sentir assim.
ESTÁ A LER
TELL ME A SECRET || SIRIUS BLACK
FanfictionMe conte um segredo || Sirius Black +18 "Sirius e Abby tinham o seu próprio jeito de compartilhar as coisas que os machucavam, revelar seus segredos não era algo fácil para nenhum dos dois" "- Se uma morte não importa para você, ou parece um número...