Capítulo 5

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Ana Luiza 💋

Vim o caminho todo me sentindo observada e eu tinha quase certeza que era ele, posso tá sendo louca e tá até criando uma fanfic na minha cabeça mas eu tenho quase certeza que esse homem ficou feliz quando eu falei que não tinha interesse no tal Jota, por mais que ele não tenha demonstrado alguns dos seus gestos pareceu entregar tudo.

Agora eu tô aqui sentada ao lado dele tentando ao máximo não me intimidar com a sua presença marcante, nós dois se conheceu de um jeito bem inesperado e eu realmente tive muito medo do jeito que ele me encarou ontem, mas isso não quer dizer que eu seja cega e não enxergue o quanto esse homem é bonito e gostoso.

Encarei discretamente seu rosto bonito e sua barba por fazer e dei um suspiro, como supostamente um homem desse foi ter interesse logo por mim? Eu sei que sou bonita e que chamo a atenção por onde eu passo, mas ele deve ter quase trinta anos e pode ter a mulher que quiser, porque logo eu uma garota de apenas dezoito anos?

— Oi meus queridos, o que vocês vão querer? — uma senhorinha perguntou ao se aproximar da nossa mesa.

— O de sempre dona Lurdes. — Júlia falou toda simpática.

— Certo! Vocês vão querer algo pra beber? — perguntou olhando para um caderninho em suas mãos.

— Pode mandar trazer seis chopp bem geladinho! — Souza falou e ela concordou.

Após ela sair eu olhei para o pessoal e todos eles tavam conversando entre si e rindo das palhaçadas que o Ribeiro fazia, eu só fiquei quieta no meu cantinho, quando tô com fome não gosto muito de socializar.

— Coé tá quieta porque? — escutei a voz do Matarazzo bem perto do meu ouvido e quase enfartei.

Era a primeira vez que ela falava diretamente comigo...

— Eu só estou com fome e sem paciência pra conversar com ninguém agora. — falei me virando de lado pra encarar seu rosto.

— Tô incluído nesse bagulho aí não né porra? — perguntou e eu dei risada do seu jeito mais descontraído.

— Depende, você vai me pagar um açaí depois que a gente almoçar? — perguntei como não quer nada e ele deu um sorrisinho.

— Ih ala, tu é folgada né filha da puta? Mas eu pago sim pô. — falou e eu me animei na hora.

— Obrigada meu querido, você é muito gentil sabia? — debochei e ele negou com a cabeça.

— Brinca muito sua marrenta! — deu risada e eu realmente gostei desse seu lado.

Fiz coração pra ele com as mãos, logo a dona Lurdes chegou com os nossos pratos, eu tenho certeza que nessa hora meu sorriso tava maior do que o do gato risonho de alice no país das maravilha! Peguei o meu prato e comecei a comer quietinha.

Minutos depois terminei de comer. Olhei para o outro lado da rua e vi uma mulher loira me fuzilando com o olhar, ué? Sei que sou linda mas ela não faz o meu tipo.

— Ana Luiza? — escutei a voz da Júlia me chamando.

— Ah.. Oi? — olhei pra ela.

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