Capítulo 84

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Ana Luiza 💋

Acordei com o sol batendo no meu rosto e xinguei mentalmente o Gustavo por causa disso, ele não conseguiu dormir e ficou o resto da madrugada fumando maconha e observando o mar pela sacada do quarto.

Nós havíamos chegado em Angra por volta das quatro da manhã, depois de eu ter enrolado muito o Gustavo pra não transar com ele no banheiro do espaço alugado para o casamento, mas foi por uma boa causa.

Me sentei na cama e respirei fundo tentando tomar coragem para poder levantar.

Peguei meu celular na cabeceira da cama e vi que ainda era oito e vinte cinco da manhã, tava muito cedo e pelo que eu sei o resto do pessoal iria chegar só depois do almoço.

Além de mim e do Gustavo, só meus pais vieram com a gente, então a julgar pelo silêncio a casa estava vazia.

Finalmente tomei coragem e levantei da cama, eu não vou conseguir voltar a dormir e não existe nada melhor do que um banho gelado pra despertar o corpo.

Tirei toda minha roupa e caminhei em passos lentos até o banheiro, desfiz o coque do meu cabelo, entrei no box e liguei o chuveiro ficando de costas para a porta.

Fechei meus olhos e senti a água batendo na minha pele relaxando todos os músculos do meu corpo, desci meu olhar pra tatuagem na minha virilha e admirei ela por alguns segundos, essa era a surpresa do Gustavo, ele fez uma pra mim e nada mais justo do que eu fazer uma pra ele também.

— Que visão do caralho hein, cadê que convida? — escutei a voz roquinha do Gustavo e dei um sorrisinho.

Acho que já estava na hora dele ver a tatuagem, enrolei ele por tempo demais e nem eu mesma estava conseguindo sustentar a mentira de que estava menstruada, ontem de madrugada mesmo eu tive que me controlar pra não transar com ele no banheiro daquele espaço.

— Você quer tomar banho comigo amor? — convidei me virando de frente pra ele.

Na mesma hora seus olhos desceram pra tatuagem na minha virilha e eu vi o momento que ele engoliu em seco, eu havia tatuado uma rosa e embaixo tinha feito em números romanos a data, o mês e o ano de quando ele me pediu em namoro.

— Hum, então quer dizer que esse era o meu presente? — perguntou enquanto tirava a bermuda e entrava no box.

— É sim meu amor, você gostou? — perguntei passando meus dedos lentamente na tatuagem que ele havia feito pra mim.

Ela ficava um pouquinho abaixo da sua entrada v. E era nada mais nada menos do que o ano que eu nasci.

— Gostei pra caralho, o que significa esses números romanos? — perguntou sem tirar os olhos da minha tatuagem.

— A data, o mês e ano de quando você me pediu em namoro! — falei e ele deu um sorriso largo.

—  Sete do sete de dois mil e vinte três! — falou se abaixando na minha frente e deixando o seu rosto bem próximo da minha buceta — Namoral mermo, tu ficou mais gostosa do que já é. — deu um beijo em cima da minha tatuagem e segurou minha coxa colocando em cima do seu ombro.

— Amor... O que você vai fazer? — perguntei com a respiração desregulada.

— Vou fazer tu gozar na minha boca e te mostrar o quanto eu gostei do meu presente! — falou com um sorrisinho vagabundo.

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