Capítulo 32

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Ana Luiza 💋

Fiquei sentada de frente para o Gustavo tentando não ficar brava por ele ter se recusado a transar comigo.  Na verdade tudo isso era puro charme, eu amava ver a cara desolada dele quando eu ficava desse jeito.

Mas sendo bem sincera eu adorei saber que ele me conhecia tão bem a ponto de indentificar que naquele momento eu queria usar o sexo como estepe pra suprir um pouco toda essa confusão na minha mente.

Tem também o fato dele ter acabado de se declarar pra mim! Ele falou que me amava, me diz como ficar brava com esse homem depois de uma declaração linda dessa?

— Pô minha pretinha, antes de começar a contar os bagulhos quero que tu saiba que não te contei nada antes para te proteger tá ligada? — escutei sua voz rouca e concordei

— Tudo bem meu amor, eu confio muito em você! — fiz carinho na sua mão o tranquilizando.

—  Lembra logo no começo que tu chegou aqui? — perguntou e eu concordei sem pensar duas vezes — Dias depois me roubaram vinte mil conto, fiquei numa neurose do caralho e mandei o Ratinho investigar esse bagulho aí, ele descobriu que meu dinheiro tinha sido transferido pra uma conta fantasma mas a localização era lá de macuco. — me olhou e eu fiquei até confusa.

— Macuco, onde eu morava? — perguntei mesmo sabendo a resposta — Você tá achando que mandaram o dinheiro para o Samuel? — perguntei mais uma vez e ele concordou — Mas porque você acha isso amor? — era muito coisa pra processar em um dia e minha cabeça tava uma confusão.

— Desconfio que tenha sido pra calar ele, tenho certeza que esse pau no cu iria vim atrás de tu. — falou com seu tom de voz sério.

— Mas isso não é bom? — perguntei encarando os olhos dele — Eu ficaria apavorada se aquele homem aparecesse na minha frente de novo, ainda mais depois de tudo que ele me causou. — suspirei.

— Não é bom, porque tem alguém que conhece ele de olho em tu, esse bagulho tá incerto e a qualquer momento ele pode tentar algo. — confessou e eu até gelei.

— Você acha mesmo que ele pode tentar algo amor? — perguntei com a voz embargada.

— Não pensa nesse bagulho, eu tô aqui pra te proteger e eu não vou deixar nada acontecer! — fez carinho no meu rosto.

— Acabei de lembrar uma coisa e eu acho que você precisa saber. — olhei pra ele.

— Pode falar minha pretinha! — me olhou e continuou com o carinho no meu rosto.

— Lembra que no dia da invasão eu tava na praia? — perguntei e ele concordou mandando eu continuar — Um dos amigos do Samuel apareceu lá do nada, me falou umas coisas bem estranhas e depois foi embora. — falei e o Gustavo parou com o carinho no meu rosto.

— Tu tem certeza que esse homem apareceu lá do nada? — perguntou sério e segurou meu rosto com as duas mãos.

— Tenho amor, quando eu e as meninas chegou ele não tava lá! Quando eu morava em macuco esse homem ficava me olhando pela fechadura de porta do meu quarto, pode ter certeza que eu reconheceria ele de longe. — afirmei com convicção.

— Já é minha pretinha, tu sabe qual é o nome desse arrombado aí? — me olhou sem esboçar uma reação.

Ele tá desconfiado de alguma coisa, dava pra ver no rosto dele.

— Eu sempre ouvia o povo chamar ele de Carlão! — falei e o Gustavo concordou ficando quieto por um tempo — Amor eu te conheço, me conta do que você tá desconfiado? — fiz carinho no seu rosto.

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