Capítulo 23

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Matarazzo 🎭

Eu gravei bem a placa do uber que as meninas haviam ido a praia e assim que olhei pra carteira aberta na minha mão neguei com a cabeça, quando foi mermo que eu virei um otário que obedece mulher pô? Se fosse a alguns meses atrás eu nunca teria dado o meu cartão, mas aquela filha da puta com um metro de sessenta e oito parece que me tem nas mãos dela e pior é que ela sabe.

Ela conseguiu fazer em apenas um mês o que muita mulher aqui tentou fazer em anos pô, essa filha da puta conseguiu me deixar amarradão por ela e pra falar a verdade eu nem sei como esse bagulho aí aconteceu.

Neguei com a cabeça e tirei minha camisa pendurando no ombro, tava um calor do caralho hoje e não foi atoa que as meninas foram pra praia. Subi pra boca ouvindo algumas mulheres rendendo pra mim, não posso negar que eram até bonitas mas agora sou da minha mulher pô, então só segui meu rumo sem dar condição pra nenhuma.

Cheguei na boca e fui comprimentado por geral que tava na função.

— Eaí chefe. — um dos soldados me comprimentou.

— Fala aí mascote. — fiz um toque com ele — Qual a boa? — olhei tudo ao redor estranhando o movimento.

Tava tudo muito calmo pô.

— Os moleques tão tudo aí dentro da salinha chefe. — falou e eu já fiquei atento.

— Jaé, atividade aí. — falei e ele concordou.

Entrei na salinha e vi geral reunido. Passei meu olhar por todos os presentes e vi o x9 do morro da facção rival, entendi foi tudo.

— Manda o papo. — falei olhando pra geral.

— O arrombado do Caio vai tentar invadir o morro hoje a noite chefe. — o x9 que ficava no outro morro falou.

— Deixa ele tentar, mas explica essa porra direito pô. — olhei pra ele.

— Ele tá querendo sua cabeça chefe e não vai sossegar até conseguir, tá vindo grandão pra cima de tu. — falou e eu dei até risada.

— Quero só ver aquele filho da puta encostar em mim. — dei de ombros.

— Melhor a gente começar a se preparar Matarazzo, pelo que o Vitor tá falando os cara tá forte e o bagulho vai ser sinistro pra caralho pô. — Souza falou.

Na hora me bateu aquela preocupação tá ligado? Não por mim, porque essa foi a vida que escolhi então sei que a qualquer momento posso morrer e disso eu não tenho medo. Meu medo mesmo é pelos meus soldados que sempre tão batendo de frente com esses arrombados junto comigo, os moradores que são inocente e não tem nada ver com essa porra toda e agora tem ela...

Se algum filho da puta machucar a minha mulher eu sou capaz de cometer um atentado, papo reto mermo.

— Ribeiro, passa a visão pro Ratinho e mandar ele reunir todos os soldados aqui na salinha. — mandei e ele concordou.

— Jaé pô! — falou saindo da salinha.

— Jota, localiza em qual praia as meninas estão e passa a visão pra elas vim mais cedo. — mandei e ele também concordou.

— Pode crê chefe! — falou saindo da salinha.

— Souza, anuncia o toque de recolher pra seis horas, não quero nenhum morador na rua depois disso. — falei e ele concordou.

Eu não vou deixar esses bando de filho da puta atingir nenhum dos meus moradores, principalmente os inocente pô, de falho já basta o sistema.

Depois de horas finalmente terminei de resolver todos os bagulhos, forneci os melhores armamentos para os meus soldados, montei as estratégias e as rotas que cada um deveria seguir pra encurralar qualquer arrombado que vier pra cima.

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