Capítulo 86

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Matarazzo 🎭

Não vou mentir não, eu estava controlando minha raiva e respirando bem fundo pra não mandar ninguém tomar no cu, eu ainda tava duro pra caralho e tô fodase que geral tá percebendo, eles estragaram completamente o meu clima com a minha pretinha pô.

Olhei pra minha mulher e vi a marca certinha da minha mão em seu pescoço, arquei a porra da minha sombrancelha e logo me preocupei, esse bagulho é um gatilho pra nós dois e toda vez que me lembro daquele dia eu me sinto um merda.

Passei a mão no rosto dela e fiz ela encarar meus olhos tentando buscar ali algum tipo de arrependimento.

— Porque você tá me olhando com essa cara de preocupado? — perguntou meio confusa.

— Só me diz se eu te machuquei! — falei e ela franziu as sombrancelhas.

— Como assim me machucou? — perguntou sem entender nada.

— É que seu pescoço ficou marcado pô, tá igual a aquele dia tá ligada? — perguntei e ela concordou se lembrando.

— Você não machucou amor, eu já disse uma vez e torno a repetir! Eu sei que você nunca me machucaria de novo e o que ocorre nos nossos momentos de putaria não conta. — ficou na ponta dos pés e me deu um selinho.

— Acabou o momento love de vocês ou ainda vão continuar ignorando a gente por mais tempo? — Júlia perguntou fazendo drama.

Vi que meu pau já tinha voltado ao normal e agradeci mentalmente por essa porra.

— Não sei com quem tu aprendeu a ser dramática desse jeito. — falei me aproximando dela.

— Com meu marido, óbvio! — falou e eu acabei dando risada porque essa porra não era mentira.

— Pode pá sua mandada — dei um beijo na sua testa e me abaixei dando um beijo no seu barrigão — Como meu afilhado tá hein? — perguntei olhando pra ela.

— Tá bem, daqui a um mês você conhece ele — passou a mão na barriga e deu um sorriso largo — Agora vem cá e deixa eu te desejar feliz aniversário — puxou meu braço e me abraçou de lado — Feliz aniversário maninho, eu te amo muito! — falou e eu dei um sorriso.

— Valeu sua mandada, também te amo muito pô! — falei ao sair do abraço.

— Parabéns meu gostoso, vinte oito anos hein, tá envelhecendo que nem vinho. — Ribeiro falou me puxando para um abraço.

— Lá vem você com suas viadagem, mas valeu aí Leonardo! — falei dando dois tapinhas na costas dela.

— Você fica tão lindo me chamando pelo nome, amor. — falou colocando o dedo indicador na boca.

— Vai se foder, porra. — falei e geral riu.

Esse filho da puta me tira do sério, mas eu gosto dele pra caralho! Só não admito essa porra em voz alta, porque conheço ele e sei que o ego vai parar lá na casa da desgraça.

O resto do pessoal incluindo meus sogros, veio me desejar parabéns e eu agradeci a todos igualmente.

— Mãe, eu tô com fome! — Bianca olhou pra minha sogra fazendo um biquinho.

— Vai comer ué, tô segurando sua boca por um acaso? — Helena retrucou e ela colocou a mão no peito fazendo drama.

— Coitada amor, não trata ela assim! — Cobra falou e geral olhou pra ele.

— Como assim amor? Tu tá pegando minha sogra seu filho da puta? — Souza perguntou.

— Ih cunhando, você não sabe de nada. — Analu falou dando risada.

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