Capítulo 11

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Ana Luiza 💋

Acordei com o sol batendo no meu rosto e me xinguei mentalmente por ter esquecido de fechar a janela ontem a noite. Abri meus olhos lentamente e cocei enquanto bocejava. Me sentei na cama e fiquei esperando a minha preguiça passar para poder levantar.

Peguei meu celular embaixo do travesseiro e vi que tinha duas mensagens da minha irmã no whatsapp, o que era estranho já que morávamos na mesma casa. Abri a mensagem e cliquei na nossa conversa.

| WhatsApp |

Sister 💖
Vim no asfalto e não quis te acordar! (09:41)
Faz o almoço, te amo. (09:41)

Tá bom, não demora! (11:27)
Te amo. (11:27)

|WhatsApp|

Depois que terminei de responder larguei o celular na cama e tomei coragem pra levantar, me escorei na janela do quarto e admirei o dia lindo que fazia lá fora. Peguei minha toalha e fui para o banheiro. Tomei um banho demorado e aproveitei pra lavar e hidratar meu cabelo, já que tinha alguns dias que eu não fazia isso.

Saí do banheiro me sentindo outra pessoa, fui até o closet e decidi usar uma roupa mais fresquinha, o dia de hoje pedia. Vesti uma calcinha azul, um short jeans curto e cropped de alcinha também azul. Calcei minha havaiana de sempre e desci pra cozinha.

Cheguei e tava tudo em silêncio, pelo horário o Souza já deve tá na boca. Fui até a geladeira me servi com um copo de nescau e fiz um sanduíche com queijo e presunto, comi quietinha enquanto olhava meu feed do instagram e vi só agora que o Matarazzo tinha curtido minha foto do baile, cliquei no seu perfil e só tinha três fotos e em todas elas tinha comentário de mulher, segui ele e terminei de comer, lavei o copo que sujei e fui até geladeira.

Abri o congelador e coloquei a carne pra descongelar em cima da pia. Separei um pacote de feijão, arroz e algumas batatas, decidi fazer alguma sobremesa, tava com vontade de comer algo doce.

Subi correndo até meu quarto, peguei minha carteira e tirei uma nota de cinquenta. Guardei na capinha do celular e coloquei preso na cintura.

Saí de casa e desci até o mercadinho que ficava na metade do morro, conforme eu passava as pessoas me olhavam e cochichavam, por mais que eu não ligue isso já tava me incomodando.

Entrei no mercadinho e vi uma senhor no caixa, passei por ele e cumprimentei sendo simpática. Peguei um cestinho e separei os ingredientes da sobremesa,

Quando terminei paguei tudo e dei tchau pra o senhor que descobri que se chama Manuel.

Saí do mercadinho com as sacolas nas mãos e dessa vez choraminguei por ter que subir essa ladeira enorme, no meio da ladeira eu já estava ofegante mais revirei os olhos quando aquela loira do banheiro veio na minha direção.

— É com você mesmo que eu estava querendo falar. — me encarou de cima abaixo.

— Não vai me dizer que é sobre macho de novo? Sua personalidade é brigar por eles é mana? — debochei.

— Olhe bom como você fala comigo tá entendendo? — apontou o dedo no meu rosto.

Eu olhei bem para o dedo dela e dei um sorriso sínico.

— Tá doida? Tira esse dedo imundo do meu rosto. — segurei o mesmo e torci, ela puxou a mão rápido e me encarou com raiva.

— Me disseram que você ficou com o Matarazzo e ontem ficou se jogando pra ele na frente de geral — deu risada — Eu já disse que ele tem dona, se eu ver você conversando com ele não vou ter pena em te meter a porrada na frente de geral. — deu um sorriso debochado.

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