Capítulo 8

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Matarazzo 🎭

Acordei no meu horário de sempre, abri meus olhos e me veio logo as lembranças da madrugada de ontem, eu realmente tive que bater uma pensando naquela filha da puta. Se eu quisesse poderia chamar qualquer mina pra resolver isso pra mim, mas meu pau queria ela.

Me levantei da cama na maior preguiça e fui para o banheiro, liguei o chuveiro e tomei uma ducha gelada e bem rápida só pra espantar esse caralho de sono. Depois de alguns minutos saí do banheiro, fui até o guarda roupas vesti uma box preta, uma bermuda qualquer e uma camisa branca da nike. Passei meu malbec, desodorante e calçei uma havaiana branca.

Peguei minha glock que ficava guardada na gaveta da cômoda e prendi na cintura.

Passei no quarto da Júlia e vi que tava vazio, certeza que essa desgraçada dormiu na casa do Ribeiro. Saí de casa e senti meu celular tocar no bolso da calça, olhei no indentificador de chamadas e fiquei em alerta quando vi que era o Ribeiro.

Ligação on

- Coé. - falei

- Tá onde caralho?

- Subindo pra boca, porque?

- Demora pra chegar não, descobrimos um bagulho do seu interesse.

- Jaé, marca um dez que logo tô aí. - desliguei.

Ligação off

Guardei o celular e me preparei pra merda, quando o Ribeiro me acionava assim o bagulho era sério mermo.

Cheguei na boca e fui comprimentado por geral que tava na contenção.

— Fala aê chefe. — um dos vapores comprimentou.

— Eaí — fiz toque com ele — O Ribeiro tá na minha sala? — falei olhando lá pra dentro.

— Tá sim chefe. — falou e eu concordei.

Abri a porta da minha sala e vi Souza e Ribeiro sentados no sofá que tinha no canto da sala mexendo no celular.

— Vida boa essa de vocês. — falei e os dois me olharam.

— Coé parceiro. — Ribeiro bloqueou a tela do celular e levantou dando um tapa no meu ombro.

— Eaí irmão, o que tá pegando por aqui? — olhei desconfiado.

— O ratinho descobriu em partes sobre o bagulho do roubo lá. — Ribeiro falou.

Tava mermo querendo saber quem foi o filho da puta que me roubou vinte mil conto pô.

— Em partes? Era pra descobrir a porra toda, ele é pago pra isso! — falei com ódio.

— A conta de quem tava fazendo as transferências era fantasma pô — Ribeiro falou — Mas o ratinho conseguiu descobrir a localização da pessoa que tava recebendo.

— E adivinha só meu parceiro? Macuco, mermo lugar que a Analu morava antes de vim pra cá. — Souza falou.

— Esse bagulho tá muito estranho, pra que porra tão mandando meu dinheiro pra alguém de lá? — perguntei sentindo minha mente fervilhar.

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