Capítulo 79

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Ana Luiza 💋

Corremos de mãos dadas até uma porta que ficava no fundo da casa e o Gustavo largou minha mão e arrombou ela com a maior facilidade. Pegamos nossas armas e entramos na casa apontando a mesma para todos os lados enquanto os homens atrás da gente fazia o mesmo.

Olhei para o lado e foi questão de segundos até os tiros começaram a ser disparados como se fossem bombas, a essa altura o Samuel já sabia que a casa estava sendo invadida e eu tenho certeza que ele sabia quem estava fazendo isso.

Viramos um corredor e demos de cara com alguns homens armados, sem pensar duas vezes a gente atirou contra eles nem dando tempo de reagirem, é esse tipo de homem que o Samuel contratou? Achei bem amador.

O Gustavo olhou pra mim com um sorrisinho orgulhoso e inclinou o rosto dando um beijo demorado na minha boca.

— Ver tu assim tá me dando um tesão do caralho, quando a gente sair daqui eu vou te foder bem forte. — susurrou no meu ouvido.

— Ah é? Pois eu estou louca pra ser fodida por você! — dei um sorriso que logo se fechou quado vi um homem mirando a arma na cabeça do Gustavo.

Sem pensar muito mirei minha arma na direção dele e atirei em sua cabeça fazendo ele cair morto no chão.

— Ótimo reflexo minha pretinha! — deu um sorrisinho e foi aí que eu percebi que ele já tinha visto o homem.

Que cretino, ele só tava me testando!

— Fazer o que se eu aprendi com o melhor né? — falei e ele deu risada.

— Aprendeu mermo! — se gabou — Agora vamos continuar, qualquer distração aqui é fatal. — falou e eu concordei.

Conforme a gente andava pela casa mais alto os barulhos do tiros ficavam, o confronto tava enorme e pelo que estou percebendo nós estávamos em grande vantagem.

Eu estava sentindo uma adrenalina muito grande e já tinha perdido até as contas de quantos homens eu já matei, é até engraçado falar isso com tanta normalidade, lembro como se fosse hoje a primeira vez que segurei em uma arma e matei alguém, aquele dia eu fiquei mega assustada.

Dei risada dos meus próprios pensamentos e olhei para o lado vendo o Gustavo se aproximar de uma porta, ele forçou a fechadura e percebeu que estava trancada.

— Tem alguém aqui dentro! — Gustavo falou comigo e com os homens atrás da gente.

— Arromba e entra com a patroa, chefe! Vou ficar aqui fora fazendo a proteção com os moleques. — um dos homens falou e eu reconheci na mesma hora.

É o mesmo homem que apertou meu braço uma vez achando que eu era alguma puta do Gustavo, se não fosse por minha causa o coitado estaria a um palmo do chão.

— Pode pá, se aparecer qualquer pessoa desconhecida a ordem é pra matar! — Gustavo falou com a típica voz rouca dele.

Os homens concordaram e meu namorado se afastou da porta pra pegar impulso, logo em seguida jogou o corpo contra ela arrombando na maior facilidade.

Ele entrou na frente apontando a arma para todos os cantos e eu caminhei atrás dele descendo uma espécie de escadinha, parecia mais um porão e quanto mais a gente se aproximava mais forte o meu coração batia.

Chegamos no final da escada e eu passei na frente do Gustavo ao ver uma mulher de cabeça baixa e encolhida no canto do quarto.

Era a minha mãe, eu a reconheria em qualquer lugar, eu tenho certeza que é ela, meu coração tá dizendo isso pra mim.

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