Capítulo 25

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Matarazzo 🎭

Acordei com a porra do meu celular tocando e procurei pela cama, não fazia idéia onde essa merda estava e me irritei, não queria acordar a minha pretinha com o barulho, ela demorou uma cota pra dormir ontem.

Achei o celular caído no chão ao lado da cama e peguei vendo que era o filho da puta do Ribeiro que estava ligando.

Levantei da cama e atendi a porra da ligação, segundo ele tem um bagulho que só eu posso resolver e eu já tô até ligado do que se trata.

Deixei o celular na cabeceira e tirei minha roupa indo direto para o banho, entrei no box e tomei uma ducha rápida sem muito caô. Saí do banheiro com a toalha enrolada na cintura e caminhei até meu guarda roupas. Vesti uma box preta, uma bermuda jeans e uma camisa do mengão.

Olhei para a cama e a Analu tava me olhando com o lençol cobrindo todo seu corpo, dei um sorriso e me aproximei.

—  Coé que tu acordou cedo? — perguntei passando a mão no seu rosto.

— Eu senti falta dos seus braços me apertando. — fez um biquinho e eu dei um sorriso.

— Tu ainda tá morrendo de sono minha pretinha. — falei e ela concordou mesmo não sendo uma pergunta.

— Pra onde você vai? — perguntou com os olhos mais fechado do que aberto.

— Pra boca, preciso resolver uns bagulhos. — falei e ela concordou mais uma vez — Mais tarde eu volto pra almoçar com tu, usa o cartão que ficou na sua mão e compra o que tu quiser jaé? — perguntei fazendo carinho na sua bochecha.

— Tá bom meu amor, bom trabalho pra você. — falou baixinho e se virou de lado abraçando meu travesseiro.

— Valeu minha pretinha! — dei um beijo na sua boca boca e me afastei da cama.

Calcei minha havaiana branca, coloquei uma corrente fina de ouro no pescoço e espirrei meu malbec no corpo. Dei um último beijo na testa dela e prendi minha glock na cintura metendo o pé.

Cheguei na boca comprimentei os moleques que tavam na contenção e fui direto pra salinha.

— Até que fim porra! — Souza falou assim que passei pela porta.

— Coé a fita? — perguntei olhando ele e o Ribeiro na minha frente.

— Geral tá comentando que foi a Analu que matou o arrombado do Caio, essa porra pode dar problema pro lado dela parceiro. — Ribeiro falou e eu neguei com a cabeça.

—  Independente disso, ninguém vai encostar a porra de um dedo na minha mulher! — gritei cheio de ódio.

— Se acalma irmão, tu acha mermo que vamos deixar alguém encostar na Analu? — Souza perguntou

— Só vamos ter que resolver esse bagulho, cês sabem que os vacilões da maré vão vim grandão pra cima da gente. — Ribeiro falou e eu dei um sorrisinho.

— Deixa vim, essa porra vai dar em nada, não é a primeira vez que esse bagulho acontece. — falei e acendi um baseado.

— Vamo ter que proteger a Analu, quando descobrirem que foi ela que matou o  arrombado do Caio vão cobrar dela. — Souza falou e eu concordei.

— Pode pá, vou colocar uns moleque da minha confiança pra fazer a segurança dela, mas essa porra fica entre nós tá ligado? Se ela souber vai ficar assustada. — falei e assoprei a fumaça pro alto.

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