Capítulo 26

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Ana Luiza 💋

Acordei com o sol quente batendo na minha perna e xinguei mentalmente o Gustavo por ter esquecido de fechar essa merda de janela antes de sair. Abri meus olhos lentamente e cocei enquanto bocejava. Me sentei na cama e fiquei esperando a minha preguiça passar para poder levantar.

Depois de um tempo criei coragem e levantei. Peguei minha toalha indo direto para o banheiro e tomei um banho rápido só pra refrescar mesmo. Parei em frente ao espelho e escovei meus dentes com uma escova que meu moreno havia me dado e logo após prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.

Saí do banheiro me sentindo até leve, fui até o guarda roupas do Gustavo e fui até a parte que tinha algumas roupas minhas, como eu não tinha muita opção vesti uma calcinha branca, um short jeans preto e uma camisa branca da nike que era dele.

Dobrei a ponta da camisa no lado direito da minha cintura. Calcei minha havaiana de sempre, passei desodorante e peguei meu celular descendo até o andar debaixo.

Como o Gustavo falou que iria vim almoçar comigo hoje, resolvo fazer o almoço preferido dele que era strogonoff de frango.

Olhei na geladeira e nos armários e a única coisa que estava faltando era a batata palha e uma coca bem gelada.

Então decidi comprar, conferi se o cartão dele estava na minha capinha e logo após sair de casa.

— Vai sair patroa? — ouço um homem me perguntar e eu olho pra ele de cima abaixo.

— Quem é você? — perguntei desconfiada.

— Sou o pepê, tô sempre por aqui fazendo a proteção da casa do chefe pô. — falou.

— E porque eu nunca vi você?  — perguntei cruzando meus braços.

—  Porque eu costumo a ficar na laje patroa. — apontou para laje que era de frente a casa do Gustavo.

—  Entendi, vou no mercado! — falei e dei as costas.

Comecei a descer o morro na maior lerdeza e conforme eu descia algumas pessoas falavam e apontavam pra mim, certeza que tavam falando de ontem.

Dou de ombros não me importando nenhum pouco e quando atravesso a ruazinha vejo a Larissa me encarando de cara feia, encaro ela de volta e ela abaixa a cabeça.

Espera, ela abaixou a cabeça? Cadê a mulher valentona que iria me bater na frente de geral?

Dei uma risada baixa e entrei no mercadinho.

— Bom dia seu Manoel! — comprimentei o senhorzinho que tava todo concentrado mexendo na calculadora.

— Bom dia Analu. — me olhou e deu um sorriso simpático.

—  Tá quebrando muito a cabeça aí? — perguntei pegando uma cestinha.

— E como, minha cabeça de velho não dar mais conta tudo. — deu um sorriso.

— Se precisar de alguma ajudante pode contar comigo! — brinquei e ele me olhou com os olhos brilhando.

—  Tá falando sério? — perguntou tirando os óculos de grau do rosto.

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