Capítulo 4

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     Quando subiu de volta à sala, nem podia acreditar que tinha saído daquela jaula horrível. Aquele homem era idêntico ao seu marido, mas não era mais ele.

     Quem era ele afinal? Não sabia responder essa pergunta. A verdade é que talvez ela não quisesse descobrir. Não tinha mais contato com ninguém, não sabia onde seu marido estava e ele trancava tudo. Seria difícil fugir, mas teria que entrar no jogo dele. Teria que deixar de ser a vítima e ser a predadora. Ou pelo menos, tentar manter-se viva.

     Fitou o lugar onde estava morando há três semanas e não podia acreditar que tinha esquecido a briga que tiveram ontem. Quando ele lhe deu um tabefe após ela se recusar a transar com ele. Foi então que a suposta verdade veio à tona.

     Ele disse que não era o marido dela, mas sim uma criatura chamada Metamorfo. Disse que matou seu marido. Pior! Comeu a carne dele. Tomou seu lugar e pretendia mata-la também. Mas afinal, por que não matou? Ela ficou furiosa e começou a dar tabefes nele, quando ele se irritou e deu um nela. Mas ele era forte demais, é apenas um foi suficiente para deixá-la machucada. Quando ele bateu nela, ela se afastou e começou a chorar. Isso o deixou mais irritado ainda. Levou-a para o porão e ela pensou que morreria. Mas para sua surpresa ele a prendeu naquele lugar medonho.


- Como pode ver, isso está precisando de uma limpeza. - Disse ele, a sua frente, esticando os braços para que ela visse a bagunça de todo lugar.

- Está mesmo. - Respondeu ela bufando.

- Vou deixar você comer algo para ter forças para dar uma geral nisso. E para não dizer que sou mau, pode tomar banho e trocar essa roupa. Pelo amor de Deus, vista algo decente. - Reclamou ele, apontando para as roupas que ela usava.

- Obrigada pela generosidade, mas acontece que só tenho algumas peças de roupa, que foi o que trouxe da viagem temporária. Lembra? - Perguntou ela, enfatizando a mentira que ela acreditou por um tempo.

- Bem, use o que estiver limpo.

- Certo. - Reclamou descontente. O Metamorfo a fitou, sem que ela percebesse.

- Estou de saída. Vou demorar a voltar. O quarto está aberto, tome banho e se troque. Vou demorar a voltar. - Disse ele indo até a porta.

- Quer que faça mais alguma coisa? - Perguntou ela, se sentindo idiota depois de fazê-lo. - "Como se fosse sua esposa, fala sério Kelly."

- Não, eu trago almoço. - Disse se aproximando dela.


    A mulher afastou-se e nisso ele também. Voltou para a porta e destrancou tudo com muita pressa saindo de casa.

"Onde eu estava com a cabeça? Até parece que ela ia querer me beijar. Estou ficando idiota." - Pensou ele trancando tudo do lado de fora. Foi até o carro estacionado e o destrancou. Entrou e ligou o motor, saindo da pequena fazenda rumo à estrada que dava em uma pequena cidade.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Donde viven las historias. Descúbrelo ahora