Capítulo 41

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      Quando acordaram, Hugo beijou Kelly, mas ela evitava um maior afeto íntimo

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      Quando acordaram, Hugo beijou Kelly, mas ela evitava um maior afeto íntimo. O Metamorfo compreendeu que ela não estava afim e respeitou isso. Ele só abraçava-lhe, dizendo o quanto a amava e era feliz estando com ela.

- Quer ver um filme? - Ele a convidou.

- Pode ser. - Disse ela querendo sair da cama, uma vez que não estava no clima do romance.

- Então venha, que tal passarmos na cidade? Comprar um bolo de chocolate ou de nozes? Estou numa vontade de comer algo doce. - Sugeriu ele, querendo anima-la.

- Se quiser... - Ela deu de ombros.


       Hugo saiu da cama, pegando pela mão. A humana parecia desanimada, estranha, confusa. Entretanto, o Metamorfo tentava entender que era só e apenas uma dor de cabeça. Eles levaram uma coberta para sala, onde se enfiaram dentro. Ele olhava os demais filmes, indeciso sobre qual escolher. Perguntava a ela o que queria, ou uma sugestão, mas essa dizia coisas como "Tanto faz" ou "Tu que sabe". Antes de se sentar ao seu lado, ele colocou um café para passar na cafeteira e o cheirinho do pó de café lhe lembrou que queria comer algo doce.

- Amor, quer vir comigo na cidade? Passamos numa padaria, compramos um ou dois bolos, se quiser podemos ficar por lá um pouco e depois voltamos para casa. O que acha? - Perguntou ele, tentando inutilmente animá-la.

- Você quer mesmo ir? - Perguntou ela enrolada na coberta.

- Sim e adoraria sua companhia. Eu até deixo você dirigir. - Disse ele, dando um sorrisinho sentindo que pela carinha dela, ele conseguira deixá-la empolgada.

- Eu dirijo e escolho a música! - Gritou ela, dando um pulo do sofá.

- Por mim, tudo bem. - Falou ele aliviado por ter conseguido arrancar um sorriso dela.

- Ei, vem cá. - Disse ele, indo até ela.


      Pegou-a pela cintura, puxando mais para perto. Com o braço em volta de sua cintura, ele levava sua mão atrás da nuca dela. Sem pressa, apenas fitando seus olhos cor de mel. Dentro de seus pensamentos, ele desejava imensamente compreendê-la. Kelly sentia vontade de agarrá-lo, beijá-lo e dizer o que tanto lhe deixava agoniava. Mas sentia que ainda não era o momento. Talvez fosse só insegurança de sua parte, ou não.


- Me diz o que está passando nessa cabecinha, hum? - Pediu ele, beijando sua testa carinhosamente.

- Nada, amor. - Ela tentava evitar lhe encarar.

- Não minta para mim... - Pedia ele, dando-lhe uma chance de dizer.

- Bom, eu não me sinto bem para falar agora.

- Então, tem alguma coisa... - Disse ele, sabendo que havia algo que de fato incomodava sua amada.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now