Capítulo 85

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       Pela madrugada, eles acordaram algumas vezes

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       Pela madrugada, eles acordaram algumas vezes. Eles revezaram entre ela e ele, mas no fim das contas Kelly tinha que acordar quase todas as vezes para amamentar Esther. Quando ela finalmente conseguiu dormir por quatro horas seguidas, deixando seus pais felizes.

       Já era quase 10h da manhã e eles se obrigaram a levantar. A pequena era agitada e não tinha jeito de dormir e fazê-la dormir. Eles se levantaram. Hugo trocou a fralda de xixi, vestiu uma roupinha fresca nela e levou-a para cozinha, colocando-a no ovo. Ela ficava ali, deitadinha olhando para a borboleta de pano pendurada.


       O Metamorfo preparou um café da manhã mais simples, frutas, torradas e café. Kelly surgiu na cozinha com o rosto mais desperto, o cabelo bem penteado e preso em um coque, usando um vestido soltinho rosa claro.

- Bom dia, amor. - Disse ela, dando-lhe um beijo.

- Bom dia, minha linda, parece que ser pais não é tão fácil. - Riu ele, tentando fazer graça.

- Verdade, ainda seria melhor se eu não tivesse que amamentar toda... Ela parou de falar e lembrou-se de algo. Então Kelly teve uma ideia que compartilhou com Hugo.

- Amor, temos que ir na cidade. Em loja de coisas de bebê. Eles devem ter um tipo de bico com uma bombinha que puxa o leite do meu peito, daí podemos guardar na geladeira e aquecer aos poucos na noite para ela. O que acha? - Perguntou ela.

- Claro, não custa nada tentar. - Disse ele, esperando que desse certo.

- Arrependido? - Perguntou a Híbrida, abraçando-o por trás.

- De que? - Perguntou ele se fazendo de desentendido.

- De casar, de termos uma família e... - Mas ele a interrompeu, se virando para ela e a puxando para um beijo daqueles.

- Não diga bobagens, meu amor. É só cansaço e faz parte, afinal ela é um bebê e precisa se habituar aos poucos. Temos que ser legais e ter paciência. Agora, senta aí e desfrute da comida, minha amada. - Disse ele dando um tapinha na bunda dela.

- Tem razão. Desculpe. - Ela ficou sem jeito.

- Ei, minha linda, faz parte. Somos novos nisso e vai ter dias ou noites que essa coisinha fofa vai tirar nosso sono, mas isso é ser pais. E você tem sido uma ótima mãe. - Ele pegou sua mão, apertando-a de leve e dando beijos.

- Te amo, Hugo.

- Te amo, Kelly.


       Eles comeram juntos, Kelly colocou o ovinho da bebê ao seu lado, entre ela e Hugo. Um balançava e o ovo mexia, fazendo o bonequinho balançar e a menina sorrir animada. Depois que comeram, ela lavou a louça enquanto ele trocava frauda de Esther. Quando veio com ela, Kelly já tinha acabado.

- Vamos? - Perguntou ela, pegando sua bolsa lateral e a bolsa da bebê com tudo que precisava, duas fraldas, pomada, toalha umedecida e outra peça de roupa limpa.

- Claro, vai com mamãe, amor, pai já vem. - Disse ele dando um beijo na testa dela e um beijo na boca de Kelly.


       No quarto, ele trocou a roupa optando por uma bermuda jeans marrom claro, uma camiseta branca de botão, porém mais solta e um sapa-tênis castanho também. Relógio, chaves, carteira com dinheiro e cartões. E passou um pouco de perfume, não muito para não ficar forte. De volta a cozinha, ele desceu para o porão com o edredom que tinham esquecido ontem no quintal. De volta ele trancou toda casa enquanto Kelly colocava Esther com o ovinho no carro, envolta pelo cinto de segurança.

       Ele fechou tudo e saiu, trancando a porta. Entrou no carro e seguiram o caminho para cidade. Ele dirigia enquanto Kelly cuidava da filha pelo espelho retrovisor. Ela dormiu o caminho todo. Chegando ao local de destino na cidade, eles estacionaram o carro na vaga de estacionamento da loja de bebês que um dia Hugo a levou para fazer uma surpresa.


       Saindo do carro, ele montou o carrinho e tirou o ovinho com a filha do carro, encaixando no carrinho. Ela ainda dormia. Eles entraram na loja e deram uma boa olhada. Kelly pegou coisas do tipo babador, roupinhas, sapatinhos de pano e mais fraudas. Acharam a tal mamadeira com bombinha e também a compraram. Kelly pagou tudo e saíram da loja levando as compras. Ele deixou as coisas no carro e foram até a praça.

       Havia um pouco de movimento para uma quarta-feita, 11h da manhã. Compraram sorvete e comeram sentados no banquinho que ficaram outras tantas vezes. A filha dormia tranquilamente, deixando eles com ciúmes uma vez que a noite ela não dormia.

      Curtiram aquele tempo em família. Kelly passou protetor no rostinho e nas mãozinhas de Esther que eram a única coisa exposta, pois ela usava um macacão fino, só para não pegar muito sol. Depois decidiram ir para casa, porque eles não queriam abusar do tempo lá fora uma vez que Kelly precisava relaxar.


       De volta em casa, Hugo preparou o almoço fazendo macarrão com frango e queijo que era o que ela gostava de comer. Não colocou quase nada de tempero e sal, pois podia dar gases ou dor de barriga na pequena quando se alimentasse do leite materno de Kelly.

        Almoçaram juntos, literalmente, pois Esther estava no colo de Kelly, mamando. Depois ela fez a pequena arrotar e colocou-a deitada de barriga para cima, na cama deles de casal onde ela ficou com a pequena, dormindo. O Metamorfo deu a limpeza na casa toda. Depois de limpar a casa, lavou o edredom de ontem, lavou roupa e botou na secadora, porque eles não tinham varal de roupa. Depois cuidou do jardim, regou as flores, cortou a grama, lavou o carro e finalmente entrou, para tomar um banho. Cinco horas havia se passado e elas ainda dormiam.


         Hugo cutucou Kelly, dando alguns beijos e perguntando se estava tudo bem. Ela disse que sim e que Esther tinha acordado duas vezes e ela tinha recém-dormido. Ele se desculpou. Tomou um demorado banho, vestiu algo mais despojado, bermuda xadrez, camiseta regata e chinelos. Passou desodorante, perfume, gel no cabelo e comeu um restinho de refogado de coração com farofa de miúdos que tinha feito no almoço para ele.

      No banheiro, escovou os dentes, trancou a porta de casa, deixando apenas a janela dos quartos abertas para circular ar. Deitou na cama junto de sua esposa e da filha, onde dormiu de conchinha com Kelly a sua frente e depois a pequena. A cama era enorme e por isso não tinham medo da bebê cair, pois por mais descuidados que viessem a ser, cuidavam bem da pequena. Adormeceram tirando uma longa soneca. E como esperado, Esther os acordou uma hora depois querendo trocar a frauda. Depois de troca-la, Kelly ficou deitada e deixou a filha no meio deles, para Hugo também ficar perto da bebê. Ela se sentiu feliz, amada e realizada.


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Oiii oiii amores!

Cheguei e já estou indo... 

Me despeço de vocês por hoje deixando esse capítulo mega fofo. 

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Bjocassssssssssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now